A negociação mais assustadora não é não entender o mercado, mas entender e ainda assim não conseguir fazer nada.

Você consegue recitar todos os indicadores técnicos, rasgar os gráficos de velas, guardar cem dicas de negociação na sua rede social — mas tudo isso não serve de nada.

Qual é o verdadeiro problema? No momento em que você está na frente da tela, os olhos fixos nos números que pulsam, o dedo no teclado, você se torna outra pessoa. O plano original, o stop-loss definido, o ponto de entrada cuidadosamente pensado... tudo se esquece.

Um pensamento passa pela sua cabeça e você muda de ideia.

Quando está perdendo, não consegue segurar o desejo de abrir uma nova posição; quando o mercado sobe, não consegue resistir à vontade de comprar na alta. Os erros mais básicos você repete várias vezes. Mesmo tendo prometido que ia aprender com a dor e mudar, na próxima vez que o mercado aparecer, você faz a mesma coisa.

Isso não acontece porque você é fraco, mas porque a natureza humana é assim — o que você sabe não se mistura com o que faz, há uma barreira intransponível entre o conhecimento e a ação.

Por outro lado, estratégias automatizadas não têm emoções, não têm esperança infundada, não mudam de ideia de última hora. Uma vez definidos os critérios, eles são regras. Por mais que o mercado seja estimulante, o sistema não se abala. Quando é para parar de perder, para; quando é para manter a posição, mantém. Cada passo é decidido pelo código do programa.

É por isso que cada vez mais traders estão confiando na execução automatizada — não para ganhar mais, mas para sobreviver mais tempo.