Recentemente, deparei-me com uma história que me fez rir — um advogado foi ao banco levantar 40 mil euros em dinheiro, e o funcionário começou a questionar insistentemente sobre o propósito. Após recusar-se a explicar, o banco chamou a polícia. Depois de meia hora de confusão, descobriram que não conseguiam contactar a polícia, e o banco mudou de tom dizendo que podia proceder ao levantamento. Se fosse resumir esta situação, bastariam duas palavras: absurdo.
À primeira vista, parece que as medidas anti-fraude estão a ser reforçadas, mas na realidade? Os direitos à privacidade e à autonomia patrimonial dos utilizadores estão a ser esmagados. O Banco Central exige registo apenas para valores acima de 50 mil euros, mas alguns bancos impõem regras adicionais, exigindo registo até para levantamentos de 10 mil euros. Ainda mais irónico, é que no sistema não há opções padrão; os utilizadores podem inventar qualquer motivo e passar — para que é que isto serve afinal?
Este episódio torna-se ainda mais interessante no contexto das criptomoedas. Por que é que insistimos em usar carteiras de auto-hospedagem? Porque a chave privada é a soberania. Na rede blockchain, a circulação de ativos é totalmente conduzida por regras de código, as transações são transparentes e rastreáveis, mas o utilizador não precisa de "reportar" a nenhuma entidade centralizada. O seu dinheiro é seu, e pode transferi-lo como quiser — ninguém pode congelar os seus ativos ou dificultar-lhe a vida com uma simples alegação de "anti-fraude".
Vamos comparar estas duas experiências: os bancos tradicionais usam revisão manual, com regras vagas, execução arbitrária e espaço para exploração de poder; enquanto as redes descentralizadas operam com regras transparentes, onde todas as ações seguem o código estabelecido, tratando todos os endereços de forma justa. Uma depende da credibilidade de uma instituição, a outra da matemática e da criptografia.
Claro que isto não quer dizer que o sistema bancário não precise de medidas contra fraudes, mas o modo de prevenir fraudes não deve basear-se na violação dos direitos dos utilizadores legítimos. A verdadeira liberdade financeira é ter controlo total sobre os seus ativos — e exatamente isso é o que as criptoativos prometem.
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LiquidationTherapist
· 12-27 15:37
É por isso que já fiz all in na auto-hospedagem há muito tempo, o esquema dos bancos já me encheu o saco.
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InfraVibes
· 12-27 13:25
O sistema de auditoria dos bancos é realmente absurdo, é mais direto usar a blockchain.
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Anon32942
· 12-26 12:32
Aquele sistema dos bancos é realmente absurdo, a chave privada é que é a verdadeira soberania.
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CodeAuditQueen
· 12-26 07:49
Esta falha lógica é demasiado óbvia, o sistema é praticamente inútil.
Os bancos aumentam os seus limites além dos padrões do banco central, a luta contra fraudes torna-se uma busca por poder, o que não difere do estouro de limites em contratos inteligentes.
A chave privada é a soberania, não precisa de relatar a qualquer intermediário, essa é a verdadeira transparência na auditoria.
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zkNoob
· 12-26 07:48
Mais uma dessas... os bancos aumentam o seu poder, e a luta contra fraudes faz com que até cidadãos cumpridores da lei sejam prejudicados, é realmente inacreditável.
Para ser honesto, é por isso que eu insisto em usar carteiras de auto-hospedagem, a chave privada na mão é que garante que o dinheiro é seu.
O sistema de revisão manual dos bancos já está completamente podre, regras vagas são aplicadas de forma arbitrária, como não ser enganado?
Comparado a isso, as transações na blockchain são muito mais transparentes, o código não vai te enganar.
Para sacar dinheiro, tenho que explicar a finalidade, e ao comparar com criptografia, a diferença é enorme.
Prevenir fraudes é importante, mas não deveria sacrificar a privacidade das pessoas comuns, essa lógica está errada.
As regras estabelecidas pelo Banco Central são reforçadas pelos bancos, e o cheiro de aluguel de poder já aparece.
Ainda acho que a autogestão é mais confiável, pelo menos ninguém pode congelar seus ativos com uma simples palavra.
Regras por código vs regras por pessoas, qual é mais justo? Isso é óbvio, não é?
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GasWaster
· 12-26 07:43
Aquela abordagem do banco realmente não funciona mais, a chave privada é que é o caminho certo
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BloodInStreets
· 12-26 07:39
Este padrão bancário é uma piada, um viveiro de busca de privilégios, as chaves privadas são a verdadeira soberania.
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degenonymous
· 12-26 07:33
É por isso que eu nunca guardo dinheiro no banco, carteiras self-custody são sempre as melhores
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FUD_Vaccinated
· 12-26 07:29
O sistema de fiscalização dos bancos é realmente absurdo, a chave privada é que é a verdadeira liberdade.
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SoliditySlayer
· 12-26 07:20
O sistema de revisão manual do banco é ridículo, os caixas perguntam tudo, a chave privada só conta quando está na mão.
Haha, os bancos estão ficando doentes com a luta contra fraudes, por isso é que temos que fazer a auto-hospedagem, o código é muito mais confiável do que as pessoas.
Para sacar dinheiro, tem que passar por perguntas, é realmente frustrante, ainda bem que as regras transparentes da blockchain são mais confortáveis.
O Banco Central estipula 50.000, mas os bancos fazem o que querem, isso é que é uma verdadeira busca por poder e rent-seeking.
Essa história de advogados é absurda, congelar ativos, dificultar a vida dos usuários, se tivessem a chave privada, não precisariam passar por isso.
Os critérios de revisão manual são vagos e aplicados de forma arbitrária, a descentralização é na verdade mais justa, isso precisa ser refletido.
Fraudes não deveriam sacrificar usuários normais, nossa criptografia existe para escapar dessas absurdidades.
Recentemente, deparei-me com uma história que me fez rir — um advogado foi ao banco levantar 40 mil euros em dinheiro, e o funcionário começou a questionar insistentemente sobre o propósito. Após recusar-se a explicar, o banco chamou a polícia. Depois de meia hora de confusão, descobriram que não conseguiam contactar a polícia, e o banco mudou de tom dizendo que podia proceder ao levantamento. Se fosse resumir esta situação, bastariam duas palavras: absurdo.
À primeira vista, parece que as medidas anti-fraude estão a ser reforçadas, mas na realidade? Os direitos à privacidade e à autonomia patrimonial dos utilizadores estão a ser esmagados. O Banco Central exige registo apenas para valores acima de 50 mil euros, mas alguns bancos impõem regras adicionais, exigindo registo até para levantamentos de 10 mil euros. Ainda mais irónico, é que no sistema não há opções padrão; os utilizadores podem inventar qualquer motivo e passar — para que é que isto serve afinal?
Este episódio torna-se ainda mais interessante no contexto das criptomoedas. Por que é que insistimos em usar carteiras de auto-hospedagem? Porque a chave privada é a soberania. Na rede blockchain, a circulação de ativos é totalmente conduzida por regras de código, as transações são transparentes e rastreáveis, mas o utilizador não precisa de "reportar" a nenhuma entidade centralizada. O seu dinheiro é seu, e pode transferi-lo como quiser — ninguém pode congelar os seus ativos ou dificultar-lhe a vida com uma simples alegação de "anti-fraude".
Vamos comparar estas duas experiências: os bancos tradicionais usam revisão manual, com regras vagas, execução arbitrária e espaço para exploração de poder; enquanto as redes descentralizadas operam com regras transparentes, onde todas as ações seguem o código estabelecido, tratando todos os endereços de forma justa. Uma depende da credibilidade de uma instituição, a outra da matemática e da criptografia.
Claro que isto não quer dizer que o sistema bancário não precise de medidas contra fraudes, mas o modo de prevenir fraudes não deve basear-se na violação dos direitos dos utilizadores legítimos. A verdadeira liberdade financeira é ter controlo total sobre os seus ativos — e exatamente isso é o que as criptoativos prometem.