Uma caçada de uma década acabou. Qian Zhimin—um nome amplamente desconhecido fora da China até agora—foi condenado a 11 anos e 8 meses por orquestrar um dos esquemas Ponzi mais ousados do mundo cripto.
Os números são impressionantes:
O Crime: Ela defraudou 128.000 investidores chineses através de uma plataforma de investimento P2P, supostamente desviando bilhões em moeda fiduciária. As poupanças das vítimas tornaram-se a sua munição.
O Jogo do Bitcoin: Durante o mercado em baixa de 2017, ela utilizou esse capital roubado para acumular cerca de 194.000 BTC—representando mais de 1% da oferta circulante de Bitcoin na época. Para contexto, isso é significativamente mais do que se acredita que Satoshi Nakamoto possua pessoalmente.
A Fuga: Usando passaportes falsificados e identidades de reserva, ela desapareceu na Europa durante 11 anos. Um diário vazado revelou seu “plano de retorno de 6 anos”, sugerindo que ela pretendia esperar o mercado em baixa e reaparecer quando o cripto se recuperasse. Ela até previu que o Bitcoin alcançaria $40k–$55k até 2021 (, que acabou atingindo $69k).
A Questão Não Resolvida: Esses 194.000 BTC estão agora em um limbo legal. Com um valor estimado superior a $7 bilhões aos preços atuais, o debate central permanece: Devem ser devolvidos às vítimas defraudadas? Ou efetivamente se tornaram uma fortuna fantasma presa em um limbo de litígios e execução?
Este caso expõe uma vulnerabilidade crítica nos primeiros anos do crypto— a falta de estruturas KYC significava que enormes fluxos de capital podiam esconder-se por trás de origens questionáveis. É também um lembrete de que para cada história de sucesso do Bitcoin, existem vítimas de fraudes cujas perdas permanecem sem remédio.
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O Mistério dos 194.000 BTC: Dentro do Maior Caso de Fraude Cripto da China
Uma caçada de uma década acabou. Qian Zhimin—um nome amplamente desconhecido fora da China até agora—foi condenado a 11 anos e 8 meses por orquestrar um dos esquemas Ponzi mais ousados do mundo cripto.
Os números são impressionantes:
O Crime: Ela defraudou 128.000 investidores chineses através de uma plataforma de investimento P2P, supostamente desviando bilhões em moeda fiduciária. As poupanças das vítimas tornaram-se a sua munição.
O Jogo do Bitcoin: Durante o mercado em baixa de 2017, ela utilizou esse capital roubado para acumular cerca de 194.000 BTC—representando mais de 1% da oferta circulante de Bitcoin na época. Para contexto, isso é significativamente mais do que se acredita que Satoshi Nakamoto possua pessoalmente.
A Fuga: Usando passaportes falsificados e identidades de reserva, ela desapareceu na Europa durante 11 anos. Um diário vazado revelou seu “plano de retorno de 6 anos”, sugerindo que ela pretendia esperar o mercado em baixa e reaparecer quando o cripto se recuperasse. Ela até previu que o Bitcoin alcançaria $40k–$55k até 2021 (, que acabou atingindo $69k).
A Questão Não Resolvida: Esses 194.000 BTC estão agora em um limbo legal. Com um valor estimado superior a $7 bilhões aos preços atuais, o debate central permanece: Devem ser devolvidos às vítimas defraudadas? Ou efetivamente se tornaram uma fortuna fantasma presa em um limbo de litígios e execução?
Este caso expõe uma vulnerabilidade crítica nos primeiros anos do crypto— a falta de estruturas KYC significava que enormes fluxos de capital podiam esconder-se por trás de origens questionáveis. É também um lembrete de que para cada história de sucesso do Bitcoin, existem vítimas de fraudes cujas perdas permanecem sem remédio.