A Metaplanet do Japão planeia financiar-se em 135 milhões de dólares para aumentar a sua posição em Bitcoin, dando continuidade à estratégia de alocação de ativos em criptoativos da empresa
A 20 de novembro, a Metaplanet, empresa cotada em Tóquio, anunciou que irá emitir ações perpétuas de Classe B no valor de aproximadamente 135 milhões de dólares, fundos que serão maioritariamente utilizados para aumentar a sua posição em Bitcoin.
A empresa planeia emitir 23,61 milhões de ações preferenciais a um preço de 900 ienes por ação. Estas ações não conferem direito de voto, mas os detentores podem optar por convertê-las em ações ordinárias e beneficiar de uma taxa de dividendo anualizada de 4,9%.
Este modelo de financiamento é visto como uma continuação e adaptação local da estratégia de alocação de ativos em Bitcoin, semelhante à da Strategy. Ao emitir ações perpétuas sem direito de voto, mas conversíveis e resgatáveis, a Metaplanet consegue obter financiamento de longo prazo a baixo custo sem diluir excessivamente os direitos dos acionistas existentes, reforçando assim a sua estratégia de acumulação de Bitcoin.
Importa salientar que, no seu comunicado público, a empresa também afirmou acreditar que o retorno a longo prazo do Bitcoin irá superar o rendimento dos dividendos das ações preferenciais.
Apesar de, atualmente, as 30.823 Bitcoins detidas pela Metaplanet (adquiridas a um preço médio de cerca de 108.000 dólares) ainda representarem uma perda latente de cerca de 23%, o valor de mercado da empresa permanece elevado, atingindo 2,6 mil milhões de dólares, superior ao valor total das suas participações em Bitcoin. Esta avaliação de mercado reflete o reconhecimento e a expetativa dos investidores relativamente à sua estratégia de Bitcoin.
Em suma, desde a Strategy até à Metaplanet, uma série de casos demonstra claramente que a inclusão do Bitcoin no balanço das empresas cotadas deixou de ser apenas um tema de vanguarda, evoluindo para um “novo paradigma” padronizado e replicável.
A continuidade desta tendência não só reforça a posição do Bitcoin enquanto ativo colateral qualificado e instrumento de financiamento, como também promove a maturidade de um novo sistema de avaliação de valor e estratégias financeiras empresariais construídas em torno do mesmo.
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A Metaplanet do Japão planeia financiar-se em 135 milhões de dólares para aumentar a sua posição em Bitcoin, dando continuidade à estratégia de alocação de ativos em criptoativos da empresa
A 20 de novembro, a Metaplanet, empresa cotada em Tóquio, anunciou que irá emitir ações perpétuas de Classe B no valor de aproximadamente 135 milhões de dólares, fundos que serão maioritariamente utilizados para aumentar a sua posição em Bitcoin.
A empresa planeia emitir 23,61 milhões de ações preferenciais a um preço de 900 ienes por ação. Estas ações não conferem direito de voto, mas os detentores podem optar por convertê-las em ações ordinárias e beneficiar de uma taxa de dividendo anualizada de 4,9%.
Este modelo de financiamento é visto como uma continuação e adaptação local da estratégia de alocação de ativos em Bitcoin, semelhante à da Strategy. Ao emitir ações perpétuas sem direito de voto, mas conversíveis e resgatáveis, a Metaplanet consegue obter financiamento de longo prazo a baixo custo sem diluir excessivamente os direitos dos acionistas existentes, reforçando assim a sua estratégia de acumulação de Bitcoin.
Importa salientar que, no seu comunicado público, a empresa também afirmou acreditar que o retorno a longo prazo do Bitcoin irá superar o rendimento dos dividendos das ações preferenciais.
Apesar de, atualmente, as 30.823 Bitcoins detidas pela Metaplanet (adquiridas a um preço médio de cerca de 108.000 dólares) ainda representarem uma perda latente de cerca de 23%, o valor de mercado da empresa permanece elevado, atingindo 2,6 mil milhões de dólares, superior ao valor total das suas participações em Bitcoin. Esta avaliação de mercado reflete o reconhecimento e a expetativa dos investidores relativamente à sua estratégia de Bitcoin.
Em suma, desde a Strategy até à Metaplanet, uma série de casos demonstra claramente que a inclusão do Bitcoin no balanço das empresas cotadas deixou de ser apenas um tema de vanguarda, evoluindo para um “novo paradigma” padronizado e replicável.
A continuidade desta tendência não só reforça a posição do Bitcoin enquanto ativo colateral qualificado e instrumento de financiamento, como também promove a maturidade de um novo sistema de avaliação de valor e estratégias financeiras empresariais construídas em torno do mesmo.
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