Muitas pessoas acham que a Linea é apenas uma "versão mais rápida do Ethereum"? Essa compreensão é muito superficial. O que realmente está fazendo é criar um atalho exclusivo e rápido para o Ethereum - sua carteira, contratos inteligentes e ferramentas de desenvolvimento não precisam ser trocadas, você continua a usá-los como antes, apenas com mais velocidade e menores custos, e se houver problemas, a rede principal ainda cobre. Comparado a outros projetos que frequentemente gritam "destruir o Ethereum", a Linea parece mais um sistema auxiliar pragmático: é verdade que reduz as barreiras, mas o valor central sempre é direcionado para o ecossistema ETH.

Falando da lógica subjacente, é preciso mencionar a sua rota Type-2 zkEVM. Este caminho não envolve a criação de novas máquinas virtuais ou novas linguagens de programação, mas procura alinhar-se o máximo possível com o ambiente nativo da Ethereum a nível de bytecode. Os desenvolvedores querem migrar contratos? Praticamente sem alterações. E a experiência do usuário? As taxas de transação são cortadas pela metade, e a confirmação das transações é tão rápida que você pode duvidar que a rede esteja congestionada; experimente algumas vezes e verá que isso realmente funciona sem problemas.

O segredo central está escondido dentro da prova de conhecimento zero. Simplificando, é pegar centenas ou milhares de transações e comprimí-las em um "certificado matemático" que é enviado de volta à Rede principal do Ethereum, onde a rede não precisa reprocessar essas transações, apenas valida o certificado e está tudo resolvido. Este mecanismo garante a segurança e resolve o problema de congestionamento - rapidez e segurança, ambas as mãos na massa.

Os detalhes do projeto são mais interessantes. O sistema de prova do Linea não adotou soluções prontas, mas criou uma arquitetura de prova recursiva + geração distribuída. Os frameworks que a comunidade costuma discutir, como Vortex e Arcane, essencialmente modularizam o processo de geração de provas, permitindo adicionar máquinas sempre que for necessário escalar. O mais impressionante é que a equipe também incluiu uma referência à resistência à computação quântica, incorporando componentes tecnológicos baseados em criptografia de rede, o que pode ser uma saída para o futuro.