Vitalik Buterin: A "rigidez" do Ethereum é um sinal da sua maturidade, a inovação tecnológica deve se voltar para as redes de protocolos L2.
Recentemente, o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, apresentou sua opinião na conferência Devconnect em Buenos Aires, argumentando que o protocolo subjacente do Ethereum está entrando em uma fase de "rigidez", mas a estabilidade é mais importante do que a adaptabilidade.
Diante de uma plateia cheia, Buterin admitiu que, com o passar do tempo, o grau de rigidez do Ethereum está aumentando gradualmente, mas ele acredita que isso é positivo para o Ethereum, pois reduz a probabilidade de ocorrências inesperadas.
Esta declaração provocou murmúrios entre mais de 500 participantes, pois para um protocolo que sempre teve a flexibilidade e a experimentação como conceitos centrais, isso sem dúvida marca uma grande mudança na sua estratégia de desenvolvimento.
Ao revisar a evolução do Ethereum, sua plasticidade tem sido uma das principais vantagens, permitindo que os desenvolvedores construam livremente, enquanto o protocolo em si continua a evoluir para apoiar novos casos de uso. No entanto, Buterin agora enfatiza que, para uma rede que protege centenas de bilhões de dólares em valor, a estabilidade é mais importante do que a adaptabilidade.
Buterin também usou uma metáfora vívida para explicar: "Uma roupa de baixo quente pode não ser tão chamativa, mas também é menos suscetível a danos." Para ele, o tédio não é um defeito do Ethereum, mas sim uma característica básica que ele deve possuir.
Buterin também propôs uma concepção de solidificação em camadas, onde se pode bloquear a camada de consenso para que não sofra alterações, mantendo ao mesmo tempo a abertura e flexibilidade da máquina virtual Ethereum, e vice-versa.
Ele também afirmou que manter uma certa flexibilidade no núcleo não é sufocar a inovação, mas sim direcionar a inovação do protocolo de base para cenários mais adequados, como o ecossistema Layer2 ao redor.
Nesta visão, o foco da inovação é deslocado para áreas como a integração da camada L2, desenvolvimento de carteiras, ferramentas de privacidade e aplicações voltadas para o usuário, em vez de se prender à transformação dos protocolos subjacentes.
Atualmente, as redes de camada L2 já estão a assumir a maior parte das tarefas de processamento de transações do Ethereum. No futuro, à medida que as transações continuarem a migrar para L2, a camada L1 poderá concentrar-se mais nas funções principais de liquidação e segurança.
Em suma, Buterin acredita que é benéfico desviar a atenção do L1 para os ecossistemas periféricos. Esta mudança estratégica garante a estabilidade e a confiabilidade da camada básica, ao mesmo tempo que reserva espaço suficiente para a inovação contínua de todo o ecossistema.
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Vitalik Buterin: A "rigidez" do Ethereum é um sinal da sua maturidade, a inovação tecnológica deve se voltar para as redes de protocolos L2.
Recentemente, o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, apresentou sua opinião na conferência Devconnect em Buenos Aires, argumentando que o protocolo subjacente do Ethereum está entrando em uma fase de "rigidez", mas a estabilidade é mais importante do que a adaptabilidade.
Diante de uma plateia cheia, Buterin admitiu que, com o passar do tempo, o grau de rigidez do Ethereum está aumentando gradualmente, mas ele acredita que isso é positivo para o Ethereum, pois reduz a probabilidade de ocorrências inesperadas.
Esta declaração provocou murmúrios entre mais de 500 participantes, pois para um protocolo que sempre teve a flexibilidade e a experimentação como conceitos centrais, isso sem dúvida marca uma grande mudança na sua estratégia de desenvolvimento.
Ao revisar a evolução do Ethereum, sua plasticidade tem sido uma das principais vantagens, permitindo que os desenvolvedores construam livremente, enquanto o protocolo em si continua a evoluir para apoiar novos casos de uso. No entanto, Buterin agora enfatiza que, para uma rede que protege centenas de bilhões de dólares em valor, a estabilidade é mais importante do que a adaptabilidade.
Buterin também usou uma metáfora vívida para explicar: "Uma roupa de baixo quente pode não ser tão chamativa, mas também é menos suscetível a danos." Para ele, o tédio não é um defeito do Ethereum, mas sim uma característica básica que ele deve possuir.
Buterin também propôs uma concepção de solidificação em camadas, onde se pode bloquear a camada de consenso para que não sofra alterações, mantendo ao mesmo tempo a abertura e flexibilidade da máquina virtual Ethereum, e vice-versa.
Ele também afirmou que manter uma certa flexibilidade no núcleo não é sufocar a inovação, mas sim direcionar a inovação do protocolo de base para cenários mais adequados, como o ecossistema Layer2 ao redor.
Nesta visão, o foco da inovação é deslocado para áreas como a integração da camada L2, desenvolvimento de carteiras, ferramentas de privacidade e aplicações voltadas para o usuário, em vez de se prender à transformação dos protocolos subjacentes.
Atualmente, as redes de camada L2 já estão a assumir a maior parte das tarefas de processamento de transações do Ethereum. No futuro, à medida que as transações continuarem a migrar para L2, a camada L1 poderá concentrar-se mais nas funções principais de liquidação e segurança.
Em suma, Buterin acredita que é benéfico desviar a atenção do L1 para os ecossistemas periféricos. Esta mudança estratégica garante a estabilidade e a confiabilidade da camada básica, ao mesmo tempo que reserva espaço suficiente para a inovação contínua de todo o ecossistema.
#VitalikButerin #ETH