O ouro acabou de superar as expectativas dos analistas. Estamos a falar de uma alta repentina de 39% ano a ano e ganhos de 27% desde janeiro—a $3,337/oz, o ouro já ultrapassou as previsões de 2025 de todos os grandes bancos.
JP Morgan acabou de revisar sua meta para cima para $3,675/oz no meio do ano. A meta de $3,000 da Goldman Sachs e da Citi? Já está garantida.
O que está a impulsionar isto? Três forças estão a alinhar-se:
Manual de desdolarização — A China e a Rússia estão abandonando os dólares em favor de reservas de ouro, enquanto os mercados emergentes estão reduzindo a dependência do dólar. Os bancos centrais estão acumulando ouro como nunca antes.
Prémio de caos geopolítico — tensões comerciais entre os EUA e a China, guerra Rússia-Ucrânia, conflitos no Médio Oriente. O ouro é o “porto seguro” por excelência quando o mundo se torna confuso. Crise financeira de 2008? Pandemia de 2020? Cada crise faz os investidores correrem para o ouro.
Cortes de taxas = dinheiro grátis para o ouro — O Fed cortou taxas em 50 pontos base em setembro passado, e o ouro disparou. Mais cortes à frente significa que o custo de oportunidade do ouro continua a cair. Entretanto, os títulos e as contas de poupança são péssimos — o ouro parece melhor a cada dia.
O truque? Alguns analistas (Barclays, Macquarie) ainda acham que o ouro pode cair para $2,500 até ao final do ano. Isso é uma queda de 25%. Possível? Improvável. A maioria dos profissionais está a apostar numa continuação da alta, talvez com uma pequena correção no H2.
Conclusão: Não tente apanhar uma faca a cair se o ouro corrigir, mas os fatores estruturais (risco geopolítico, compra de bancos centrais, cortes nas taxas) sugerem que preços mais altos são o caminho de menor resistência.
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O Rali do Ouro em 2025: Por que o Metal Não Vai Parar (Ainda)
O ouro acabou de superar as expectativas dos analistas. Estamos a falar de uma alta repentina de 39% ano a ano e ganhos de 27% desde janeiro—a $3,337/oz, o ouro já ultrapassou as previsões de 2025 de todos os grandes bancos.
JP Morgan acabou de revisar sua meta para cima para $3,675/oz no meio do ano. A meta de $3,000 da Goldman Sachs e da Citi? Já está garantida.
O que está a impulsionar isto? Três forças estão a alinhar-se:
Manual de desdolarização — A China e a Rússia estão abandonando os dólares em favor de reservas de ouro, enquanto os mercados emergentes estão reduzindo a dependência do dólar. Os bancos centrais estão acumulando ouro como nunca antes.
Prémio de caos geopolítico — tensões comerciais entre os EUA e a China, guerra Rússia-Ucrânia, conflitos no Médio Oriente. O ouro é o “porto seguro” por excelência quando o mundo se torna confuso. Crise financeira de 2008? Pandemia de 2020? Cada crise faz os investidores correrem para o ouro.
Cortes de taxas = dinheiro grátis para o ouro — O Fed cortou taxas em 50 pontos base em setembro passado, e o ouro disparou. Mais cortes à frente significa que o custo de oportunidade do ouro continua a cair. Entretanto, os títulos e as contas de poupança são péssimos — o ouro parece melhor a cada dia.
O truque? Alguns analistas (Barclays, Macquarie) ainda acham que o ouro pode cair para $2,500 até ao final do ano. Isso é uma queda de 25%. Possível? Improvável. A maioria dos profissionais está a apostar numa continuação da alta, talvez com uma pequena correção no H2.
Conclusão: Não tente apanhar uma faca a cair se o ouro corrigir, mas os fatores estruturais (risco geopolítico, compra de bancos centrais, cortes nas taxas) sugerem que preços mais altos são o caminho de menor resistência.