Recentemente, muitas pessoas perguntam: nesta fase do mercado, ainda há dinheiro?
A resposta é simples — o dinheiro nunca saiu, apenas ficou mais "exigente".
Ao olhar para os números, percebe-se que o M2 global ainda está em 95,9 trilhões de dólares, um nível elevado, e a liquidez ampla está se aproximando de 170 trilhões. O problema não é que o reservatório esteja vazio, mas que a torneira passou de um fluxo forte para um gotejar. Os bancos centrais ainda estão imprimindo dinheiro, só que em ritmo mais lento; a verdadeira retirada de liquidez ainda está longe.
Nos EUA, apesar de falar em aperto monetário, a realidade é diferente — em dezembro, o Fed vai parar de reduzir o balanço. Na China, a postura é ainda mais agressiva, com uma redução de reserva de 0,5% em maio, injetando 1 trilhão de yuans. O índice de condições financeiras do Fed de Chicago (NFCI) está em -0,51, mais frouxo que a média histórica. Em linguagem simples: o mercado não está sem dinheiro, todos estão apenas esperando o momento certo.
Mas esse dinheiro está ficando mais inteligente.
Os fundos de moeda estão migrando para títulos — fundos com retorno anual de 3-5%, enquanto títulos corporativos oferecem mais de 5%, poucos querem trocar. No mercado de ações, também há ajustes de carteira: setores de consumo, turismo e hotelaria estão sendo vendidos, enquanto saúde, IA e energia estão sendo adquiridos, uma estratégia típica de defesa na segunda metade de um mercado em alta.
No mundo das criptomoedas, a mudança é mais evidente. A capitalização de stablecoins ultrapassou 300 bilhões de dólares, com Ethereum sozinho abrigando 184 bilhões, como um monte de lenha esperando alguém acender a fogueira. Mas as principais moedas estão estagnadas em altos níveis, e as altcoins estão em desordem. Essa fase do mercado parece uma distribuição de cartas — não é mais aquela situação de 2021, onde dava para ganhar de olhos fechados.
Portanto, agora não é uma crise de liquidez, mas uma questão de liquidez "exigente". O dinheiro não busca mais por bolhas, mas por fundamentos sólidos e narrativas convincentes. A provável pausa do Fed na redução do balanço no final do ano pode catalisar uma nova onda, mas quem vai aproveitar essa oportunidade são apenas aqueles com histórias relevantes para contar.
Outro indicador importante para acompanhar é o spread de crédito. Atualmente, a diferença de juros entre títulos corporativos e títulos do governo ainda está baixa, indicando que o mercado não está assustado. Se algum dia esse spread disparar, aí sim será um sinal de "falta de água". No curto prazo, a probabilidade não é grande, mas é preciso ficar atento.
Resumindo: o dinheiro não saiu, os bancos centrais continuam relativamente acomodados, e os fundos ainda estão no mercado. O que está em jogo agora não é quem se atreve a apostar tudo, mas quem consegue ficar na linha antes que a "água comece a subir". A correnteza é lenta, mas inevitável — desta vez, ela não vai inundar tudo, apenas irrigar os principais setores.
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GateUser-74b10196
· 23h atrás
Estou à espera daquela onda no final do ano.
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GasDevourer
· 23h atrás
Já tinha dito que o mundo crypto é uma grande competição de mentiras.
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MEVSandwich
· 23h atrás
O que foi dito, qual é a utilidade? Não é apenas ver o irmão mais velho jogar.
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TerraNeverForget
· 23h atrás
A história do pro é, como sempre, emocionante. O povo que assiste está apenas aguardando a grande subida.
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TokenTherapist
· 23h atrás
O dinheiro é demasiado Satoshi. Coitado da minha altcoin.
Recentemente, muitas pessoas perguntam: nesta fase do mercado, ainda há dinheiro?
A resposta é simples — o dinheiro nunca saiu, apenas ficou mais "exigente".
Ao olhar para os números, percebe-se que o M2 global ainda está em 95,9 trilhões de dólares, um nível elevado, e a liquidez ampla está se aproximando de 170 trilhões. O problema não é que o reservatório esteja vazio, mas que a torneira passou de um fluxo forte para um gotejar. Os bancos centrais ainda estão imprimindo dinheiro, só que em ritmo mais lento; a verdadeira retirada de liquidez ainda está longe.
Nos EUA, apesar de falar em aperto monetário, a realidade é diferente — em dezembro, o Fed vai parar de reduzir o balanço. Na China, a postura é ainda mais agressiva, com uma redução de reserva de 0,5% em maio, injetando 1 trilhão de yuans. O índice de condições financeiras do Fed de Chicago (NFCI) está em -0,51, mais frouxo que a média histórica. Em linguagem simples: o mercado não está sem dinheiro, todos estão apenas esperando o momento certo.
Mas esse dinheiro está ficando mais inteligente.
Os fundos de moeda estão migrando para títulos — fundos com retorno anual de 3-5%, enquanto títulos corporativos oferecem mais de 5%, poucos querem trocar. No mercado de ações, também há ajustes de carteira: setores de consumo, turismo e hotelaria estão sendo vendidos, enquanto saúde, IA e energia estão sendo adquiridos, uma estratégia típica de defesa na segunda metade de um mercado em alta.
No mundo das criptomoedas, a mudança é mais evidente. A capitalização de stablecoins ultrapassou 300 bilhões de dólares, com Ethereum sozinho abrigando 184 bilhões, como um monte de lenha esperando alguém acender a fogueira. Mas as principais moedas estão estagnadas em altos níveis, e as altcoins estão em desordem. Essa fase do mercado parece uma distribuição de cartas — não é mais aquela situação de 2021, onde dava para ganhar de olhos fechados.
Portanto, agora não é uma crise de liquidez, mas uma questão de liquidez "exigente". O dinheiro não busca mais por bolhas, mas por fundamentos sólidos e narrativas convincentes. A provável pausa do Fed na redução do balanço no final do ano pode catalisar uma nova onda, mas quem vai aproveitar essa oportunidade são apenas aqueles com histórias relevantes para contar.
Outro indicador importante para acompanhar é o spread de crédito. Atualmente, a diferença de juros entre títulos corporativos e títulos do governo ainda está baixa, indicando que o mercado não está assustado. Se algum dia esse spread disparar, aí sim será um sinal de "falta de água". No curto prazo, a probabilidade não é grande, mas é preciso ficar atento.
Resumindo: o dinheiro não saiu, os bancos centrais continuam relativamente acomodados, e os fundos ainda estão no mercado. O que está em jogo agora não é quem se atreve a apostar tudo, mas quem consegue ficar na linha antes que a "água comece a subir". A correnteza é lenta, mas inevitável — desta vez, ela não vai inundar tudo, apenas irrigar os principais setores.