Em 2014, quando Leah Goodman da Newsweek declarou que tinha encontrado o criador do Bitcoin, quase caí da cadeira a rir. Claro, ela encontrou um físico nipo-americano chamado Dorian Nakamoto que vive perto de Los Angeles—que conveniente! Nascido como Satoshi Nakamoto, mas mudou de nome décadas antes? Que trabalho de detective inovador! Faça-me o favor.
Esta farsa mostra quão desesperada está a mídia para desmascarar o fundador anônimo do Bitcoin. Mas o que aconteceu a seguir foi verdadeiramente fascinante: após anos de silêncio, alguém usando a conta de Satoshi apareceu como um fantasma para postar: "Eu não sou Dorian Nakamoto." Falar sobre deixar uma bomba e desaparecer novamente!
Entretanto, o pobre Dorian estava perplexo, afirmando que só tinha ouvido falar de Bitcoin pelo seu filho. Todo o episódio cheira a jornalismo de má qualidade e caça às bruxas.
A verdade? Ninguém sabe quem é Satoshi, e suspeito que é exatamente assim que deve ser. Existem várias teorias—ele é um gênio da criptografia solitário, uma equipe de desenvolvedores ou até mesmo agências governamentais. As pessoas apontam para Nick Szabo ou o falecido Hal Finney ( que convenientemente vivia a alguns quarteirões de Dorian), mas tudo isso é especulação baseada em coincidências.
O que mais me fascina são os últimos dias online de Satoshi. Quando o WikiLeaks considerou aceitar doações em Bitcoin em dezembro de 2010, Satoshi ficou em pânico: "Este projeto precisa crescer gradualmente... imploro ao WikiLeaks que não aceite Bitcoin." Sete dias depois, ele postou algo trivial sobre atualizações de software e então—puff!—desapareceu para sempre.
Agora o FBI está a brincar com os pedidos de FOIA, dando aquela clássica resposta de "nem confirmar nem negar" quando questionados sobre Satoshi. Estão a chamá-lo de "indivíduo terceiro"—o que é que isso significa? Que sabem quem ele é mas não nos vão dizer? Que estão a proteger alguém? A intriga aumenta.
A conexão entre Hal Finney e Satoshi é particularmente intrigante. Finney recebeu a primeira transação de Bitcoin já realizada. Mas ele levou todo o conhecimento que tinha para seu túmulo congelado criogenicamente em 2014.
Talvez o Bitcoin não tivesse a intenção de ter um criador conhecido. O mistério alimenta sua mitologia e reforça seu ethos descentralizado. Sem rosto, sem líder, sem ponto único de falha—apenas código e consenso.
O desaparecimento de Satoshi foi o seu último presente ao Bitcoin. Ao desaparecer, ele garantiu que ninguém pudesse pressioná-lo a alterar o sistema, que nenhum governo pudesse prendê-lo e que nenhum interesse corporativo pudesse comprá-lo.
Quem quer que Satoshi seja—ou tenha sido—nunca saberemos. Mas a sua criação continua a perturbar as finanças globais de maneiras que até ele provavelmente nunca imaginou.
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O Mistério de Satoshi Nakamoto: Uma Trilha de Fumaça e Espelhos
Em 2014, quando Leah Goodman da Newsweek declarou que tinha encontrado o criador do Bitcoin, quase caí da cadeira a rir. Claro, ela encontrou um físico nipo-americano chamado Dorian Nakamoto que vive perto de Los Angeles—que conveniente! Nascido como Satoshi Nakamoto, mas mudou de nome décadas antes? Que trabalho de detective inovador! Faça-me o favor.
Esta farsa mostra quão desesperada está a mídia para desmascarar o fundador anônimo do Bitcoin. Mas o que aconteceu a seguir foi verdadeiramente fascinante: após anos de silêncio, alguém usando a conta de Satoshi apareceu como um fantasma para postar: "Eu não sou Dorian Nakamoto." Falar sobre deixar uma bomba e desaparecer novamente!
Entretanto, o pobre Dorian estava perplexo, afirmando que só tinha ouvido falar de Bitcoin pelo seu filho. Todo o episódio cheira a jornalismo de má qualidade e caça às bruxas.
A verdade? Ninguém sabe quem é Satoshi, e suspeito que é exatamente assim que deve ser. Existem várias teorias—ele é um gênio da criptografia solitário, uma equipe de desenvolvedores ou até mesmo agências governamentais. As pessoas apontam para Nick Szabo ou o falecido Hal Finney ( que convenientemente vivia a alguns quarteirões de Dorian), mas tudo isso é especulação baseada em coincidências.
O que mais me fascina são os últimos dias online de Satoshi. Quando o WikiLeaks considerou aceitar doações em Bitcoin em dezembro de 2010, Satoshi ficou em pânico: "Este projeto precisa crescer gradualmente... imploro ao WikiLeaks que não aceite Bitcoin." Sete dias depois, ele postou algo trivial sobre atualizações de software e então—puff!—desapareceu para sempre.
Agora o FBI está a brincar com os pedidos de FOIA, dando aquela clássica resposta de "nem confirmar nem negar" quando questionados sobre Satoshi. Estão a chamá-lo de "indivíduo terceiro"—o que é que isso significa? Que sabem quem ele é mas não nos vão dizer? Que estão a proteger alguém? A intriga aumenta.
A conexão entre Hal Finney e Satoshi é particularmente intrigante. Finney recebeu a primeira transação de Bitcoin já realizada. Mas ele levou todo o conhecimento que tinha para seu túmulo congelado criogenicamente em 2014.
Talvez o Bitcoin não tivesse a intenção de ter um criador conhecido. O mistério alimenta sua mitologia e reforça seu ethos descentralizado. Sem rosto, sem líder, sem ponto único de falha—apenas código e consenso.
O desaparecimento de Satoshi foi o seu último presente ao Bitcoin. Ao desaparecer, ele garantiu que ninguém pudesse pressioná-lo a alterar o sistema, que nenhum governo pudesse prendê-lo e que nenhum interesse corporativo pudesse comprá-lo.
Quem quer que Satoshi seja—ou tenha sido—nunca saberemos. Mas a sua criação continua a perturbar as finanças globais de maneiras que até ele provavelmente nunca imaginou.