O Ouro Roubado da França: Um Legado Colonial Sob as Ruas de Paris

Eu não conseguia acreditar nos meus olhos quando soube pela primeira vez sobre o tesouro da França. A 27 metros sob Paris encontra-se uma quantidade obscena de ouro - 2.436 toneladas - tornando a França o 4º maior acumulador de ouro globalmente. Atrás dos E.U.A., Alemanha e Itália. Mas de onde veio tudo isso? Essa é a pergunta que ninguém quer responder.

Deixe-me lhe contar algo pessoal - estou pesquisando isso há meses. Chamam-no La Souterraine. Um nome elegante para o que é essencialmente uma sala de troféus colonial. O valor deste ouro disparou:

2018: €87.8 mil milhões 2023: €144 mil milhões 2024: €177 bilhões

E eles não venderam nem compraram nada desde 2009. Apenas sentados em cima disso, observando crescer. Enquanto isso, antigas colônias lutam.

Quando as pessoas perguntam "Por que não usar este ouro para pagar dívidas?" a resposta oficial faz-me rir. "Reserva estratégica" dizem eles. "Estabilidade económica" afirmam. "Credibilidade" para o seu sistema financeiro.

O que eles não mencionam é de onde originou grande parte deste ouro. Olhe para o Mali, uma ex-colônia francesa com reservas substanciais de ouro. Ou a Guiné. Ou o Burkina Faso. O padrão é claro.

Isto não é apenas um "legado estratégico" - são os despojos do império, rebatizados como gestão financeira prudente. O banco central francês mantém-no trancado em vez de reconhecer as suas origens problemáticas.

Falei com economistas que admitem em privado o que não dizem publicamente: a posição da França como uma superpotência do ouro decorre diretamente de seu passado colonial. Nenhuma mina de ouro na França, mas de alguma forma eles estão nadando nele? Faça sentido.

Este ouro não é apenas um tesouro histórico - é um roubo histórico disfarçado de política económica. E essa é a verdade desconfortável por trás das ruas parisiense.