Humanity Protocol (H): Prova de Humanidade centrada na privacidade em zkEVM

O que é o Humanity Protocol?

(Fonte: Humanityprot)

O Humanity Protocol (H) é uma blockchain zkEVM Layer 2 baseada no Polygon CDK, criada para responder ao desafio persistente de distinguir humanos de máquinas no ecossistema Web3. O seu objetivo principal é disponibilizar Proof-of-Humanity (PoH) verificável, componível e resistente a Sybil para aplicações descentralizadas, assegurando sempre a proteção da privacidade dos utilizadores.

Ao modularizar a verificação de identidade, o Humanity Protocol permite aos developers confirmar facilmente que os utilizadores são pessoas reais e únicas em contextos de DeFi, DAO, airdrops, votações e cumprimento regulatório, garantindo que os utilizadores mantêm total controlo sobre os seus dados pessoais.

Biometria de Dupla Camada: Equilíbrio entre Usabilidade e Segurança

O Humanity Protocol apresenta uma arquitetura biométrica de dupla camada, equilibrando acessibilidade com prevenção de fraude.

• A primeira camada recorre à leitura da palma da mão através do telemóvel. Os utilizadores podem realizar a verificação inicial diretamente no smartphone, num processo rápido e escalável que reduz a barreira de entrada para utilizadores a nível global.
• A segunda camada utiliza a leitura de padrões venosos da palma da mão por infravermelhos. Ao captar os padrões únicos das veias subcutâneas, o sistema oferece uma proteção anti-falsificação robusta, praticamente impossível de replicar, tornando-se ideal para verificação de humanidade em ambientes de elevado valor ou risco.

Esta abordagem em camadas permite ao Humanity Protocol suportar tanto a adoção em larga escala como os casos de uso com exigências de segurança elevada.

Zero-Knowledge Proofs

Durante a verificação de identidade, o Humanity Protocol utiliza Zero-Knowledge Proofs (ZKP) como principal salvaguarda da privacidade. Todos os dados biométricos são armazenados on-chain exclusivamente como provas encriptadas, nunca como imagens brutas nem como informação reversível.

Os utilizadores podem provar às aplicações que são pessoas reais e únicas sem divulgar qualquer característica biométrica ou dado pessoal específico. Mesmo que haja uma violação dos dados do sistema, a informação sensível não pode ser reconstruída nem utilizada indevidamente. Esta abordagem assegura que a verificação de identidade está verdadeiramente alinhada com os princípios fundamentais de privacidade e confiança do Web3.

Identidade Autossoberana e Credenciais Verificáveis

O Humanity Protocol adota um modelo de Identidade Autossoberana (SSI), conferindo aos utilizadores controlo total sobre a respetiva identidade. Os utilizadores decidem que informação partilham, quando e com quem, podendo revogar o acesso em qualquer momento. O protocolo emite vários tipos de Credenciais Verificáveis, como Proof-of-Humanity, verificação de idade, estatuto de conformidade KYC/AML, histórico académico e qualificações profissionais. Estas credenciais são interoperáveis entre plataformas, tornando a identidade um verdadeiro ativo nativo Web3, portátil e componível.

Rede de Verificação Descentralizada

O processo de verificação do Humanity Protocol é assegurado por uma rede descentralizada de verificadores de identidade e zkProofers, garantindo que nenhuma entidade individual controla o sistema. Esta arquitetura permite suportar de forma segura diversas aplicações, incluindo airdrops resistentes a Sybil, votações privadas em DAO, verificação de identidade on-chain em tempo real e conformidade regulatória orientada para a privacidade, mantendo sempre a transparência e a resistência à censura.

Token H: O Núcleo da Segurança e Governação da Rede

H é o token nativo ERC-20 do Humanity Protocol, servindo de base tanto para a atividade económica como para a governação. Os zkProofers e verificadores de identidade têm de fazer staking de tokens H para garantir a verificação honesta e a segurança da rede. O H cobre também as taxas da rede do protocolo e concede aos detentores direitos de governação sobre decisões essenciais, incluindo atualizações, alterações de parâmetros e alocação de fundos.

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Conclusão

O Humanity Protocol alia zkEVM, biometria de dupla camada, zero-knowledge proofs e identidade autossoberana numa infraestrutura de verificação humana centrada na privacidade. Resolve não só o problema dos bots e ataques Sybil no Web3, como redefine a forma de verificar e utilizar a identidade num mundo descentralizado. À medida que a IA e as contas automatizadas se multiplicam, provar a sua humanidade enquanto protege a privacidade torna-se o fundamento das próximas gerações de aplicações Web3. O Humanity Protocol pretende estabelecer o padrão neste setor em evolução.