

As transações de criptomoedas em redes blockchain exigem o pagamento de taxas, mesmo sem a intervenção de autoridades centrais. Estas taxas, denominadas taxas de gas, variam entre redes distintas e são calculadas conforme vários fatores. Compreender as taxas de gas é essencial para os investidores, permitindo-lhes otimizar os custos das transações e maximizar o poder de compra no mercado de criptomoedas, especialmente ao procurar opções cripto com as taxas de gas mais baixas disponíveis.
As taxas de gas em criptomoedas são custos adicionais que os investidores têm de suportar ao utilizar ativos digitais numa rede blockchain. Estas taxas aplicam-se a operações como transferências de moedas entre carteiras, compras ou transações de criptoativos. O termo "taxas de gas" surgiu na rede Ethereum, mas taxas semelhantes existem em todas as blockchains sob diferentes designações, como "taxas de transação" na Bitcoin ou Litecoin.
O principal objetivo das taxas de gas é remunerar os validadores da rede, também conhecidos como nós. Estes computadores individuais verificam e validam transações de criptomoedas. Como as blockchains funcionam de forma descentralizada e sem gestão centralizada, dependem de validadores voluntários que disponibilizam poder computacional para manter a rede. As taxas de gas constituem incentivos financeiros para estes validadores, sendo distribuídas diretamente como recompensa pelo serviço prestado.
O cálculo das taxas de gas difere entre redes blockchain, mas existem fatores comuns que influenciam os custos das transações. A congestão da rede é determinante, já que as taxas aumentam em períodos de maior atividade. Quando muitos utilizadores transferem ativos simultaneamente numa blockchain, as taxas sobem proporcionalmente. A Ethereum, por exemplo, já registou taxas médias de gas elevadas por transação durante lançamentos de NFT devido à congestão extrema da rede.
A complexidade da transação também impacta as taxas de gas. Operações simples, como transferências entre carteiras, têm custos inferiores face a atividades mais complexas, como negociação em plataformas descentralizadas ou cunhagem de NFT. O mecanismo de consenso adotado por cada blockchain influencia igualmente a estrutura das taxas. A Bitcoin utiliza o modelo Proof-of-Work (PoW) com intervalos de bloco de 10 minutos, enquanto a Ethereum baseia-se no sistema Proof-of-Stake (PoS), onde os validadores fazem staking de criptomoedas para validar transações.
Além disso, algumas blockchains incluem funções de gorjeta que permitem aos utilizadores pagar taxas prioritárias para aumentar a velocidade de processamento das transações. Estas funcionalidades podem originar "guerras de gas", em que utilizadores competem com taxas mais altas para garantir confirmação rápida, elevando o valor médio das taxas na rede.
Os investidores podem acompanhar as taxas de gas antes de realizar transações através de vários meios. A maioria das plataformas de negociação apresenta estimativas das taxas de gas no resumo de pagamento antes da confirmação. Para maior precisão, os investidores recorrem também a sites especializados que monitorizam a atividade de várias blockchains, como Bitcoin, Ethereum e Polygon, em tempo real.
Várias plataformas de referência disponibilizam serviços completos para rastreamento de taxas de gas. Entre as mais populares encontram-se Etherscan, especializada em dados da rede Ethereum; CoinMarketCap e CoinGecko, ambas agregadoras de preços de criptomoedas com ferramentas para acompanhar taxas de gas; e Blockchain.com, que oferece funcionalidades de explorador de blockchain. Estes recursos permitem aos investidores tomar decisões informadas sobre o momento ideal para transacionar, com base nas taxas atuais, e identificar oportunidades cripto com as taxas de gas mais baixas.
A estrutura de taxas varia consideravelmente entre diferentes tipos de exchanges de criptomoedas. As plataformas centralizadas normalmente não cobram taxas de gas nas transferências entre utilizadores, dado que estas transações decorrem off-chain. Em alternativa, cobram comissões pelos seus serviços. Já as plataformas descentralizadas aplicam taxas de gas, pois operam diretamente em redes blockchain como a Ethereum e têm de remunerar os nós validadores.
Apesar disso, as exchanges descentralizadas não são necessariamente mais caras do que as centralizadas. O custo total depende da estrutura de taxas de cada plataforma. Algumas integram protocolos especializados para proporcionar experiências de negociação com taxas reduzidas na Ethereum. Como as estruturas de taxas podem mudar, é recomendável comparar regularmente os custos entre diferentes plataformas para encontrar as opções mais económicas e os mercados cripto com as taxas de gas mais baixas.
É difícil identificar um único projeto de criptomoeda com as taxas de gas mais baixas, pois existem centenas de opções económicas. Ainda assim, os projetos mais eficientes enquadram-se em duas categorias: soluções de escalabilidade layer 2 (L2) e novas blockchains Proof-of-Stake (PoS).
As soluções L2 são protocolos que se conectam a blockchains como Bitcoin ou Ethereum, permitindo transações mais rápidas e com custos inferiores. Entre as soluções L2 de referência, destacam-se Polygon, Arbitrum e Optimism. Estes protocolos processam operações fora da cadeia principal, liquidando lotes de transações na blockchain principal, o que reduz substancialmente o custo das transações individuais e proporciona algumas das taxas de gas mais baixas para utilizadores cripto.
As cadeias PoS são projetos autónomos que utilizam algoritmos Proof-of-Stake para validar transações. Algumas destas blockchains mais recentes competem com a Ethereum ao oferecer maior rapidez e taxas mais baixas. Exemplos de cadeias com as taxas de gas mais baixas incluem Cardano, Solana e Avalanche, cada uma com vantagens próprias em termos de eficiência de custos e capacidade de processamento.
Embora as taxas de gas sejam inevitáveis nas transações de criptomoedas, é possível adotar estratégias para minimizar custos e aceder às redes com as taxas de gas mais baixas. Monitorizar regularmente a congestão da rede com calculadoras gratuitas em plataformas como Etherscan, CoinMarketCap e CoinGecko ajuda a identificar os melhores momentos para transacionar. Comparar taxas atuais com tendências históricas facilita decisões mais informadas.
Evitar operar durante grandes eventos de criptomoedas é outra forma eficaz de poupar. Lançamentos de NFT ou atualizações relevantes de blockchain costumam aumentar a atividade e as taxas. Estar atento a eventos futuros permite agendar operações em períodos mais calmos.
Muitas carteiras de criptomoedas permitem definir limites máximos para taxas de gas, impedindo transações sempre que os custos superem o valor estabelecido e protegendo o investidor de despesas inesperadas. Experimentar protocolos L2 como Polygon, Optimism e a Lightning Network da Bitcoin, ou explorar blockchains PoS de baixo custo como Solana e Cosmos, pode ser uma alternativa mais económica às redes convencionais e facilitar o acesso às taxas de gas mais baixas em cripto.
As taxas de gas são parte integrante das transações em blockchain, servindo para remunerar os validadores que sustentam redes descentralizadas. Compreender como são calculadas — nomeadamente fatores como congestão, complexidade, mecanismo de consenso e taxas prioritárias — permite aos investidores tomar decisões mais acertadas nas suas operações de criptomoedas. Embora não seja possível eliminar por completo estas taxas, é possível reduzi-las consideravelmente através da monitorização das condições da rede, agendamento estratégico das transações, definição de limites para taxas de gas e adoção de alternativas como protocolos L2 e blockchains PoS de baixo custo, que oferecem as taxas de gas mais baixas no mercado cripto. Com a evolução do setor, a inovação em soluções de escalabilidade e o desenvolvimento de blockchains autónomas prometem experiências de negociação cada vez mais eficientes para utilizadores que procuram as opções cripto mais económicas.
A Nano (NANO) destaca-se pelas taxas de transação mais baixas, com operações instantâneas e sem custos. É indicada para micropagamentos e transferências rápidas.
As carteiras Stellar e IOTA permitem transações sem taxas de gas, graças à eficiência dos seus protocolos blockchain.
A blockchain SAAKURU não cobra taxas de gas. É reconhecida pela facilidade de utilização, segurança e fiabilidade, o que a torna única entre as diversas soluções blockchain.











