Sexta-feira trouxe uma mudança significativa na dinâmica de poder regulatório. Um tribunal federal de recurso acaba de confirmar que o presidente em funções pode, de facto, destituir líderes de agências supostamente "independentes" — mas apenas quando estas agências exercem verdadeira autoridade executiva.
Esta decisão valida várias destituições controversas que vimos recentemente. As implicações? Massivas. Pense em agências que supervisionam mercados financeiros e setores tecnológicos emergentes. Quando as lideranças mudam de um dia para o outro, as orientações políticas podem mudar com a mesma rapidez.
A lógica do tribunal centra-se no equilíbrio constitucional de poderes. Se uma agência detém poder executivo, o chefe do ramo executivo deve controlar quem a dirige. Simples no papel, complicado na prática.
Para quem acompanha de perto o panorama regulatório, este precedente altera a forma como as prioridades de fiscalização poderão evoluir daqui para a frente. Não se pode mais assumir que "independente" significa intocável.
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Deconstructionist
· 19h atrás
Porra, o presidente pode trocar as pessoas à vontade? Aqueles "órgãos independentes" são mesmo uma piada.
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BearEatsAll
· 19h atrás
Mais uma vez este tipo de situação em que as "entidades independentes afinal não são assim tão independentes"... Basta o presidente ficar contente e pode trocar as pessoas, como é que o setor de fintech consegue dormir descansado assim?
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ForkItAllDay
· 12-05 20:14
Epá, agora o presidente tem ainda mais poder, o discurso das "instituições independentes" caiu completamente por terra.
Agora os departamentos de regulação financeira e tecnológica têm de ter cuidado, a estratégia de mudar a liderança de um dia para o outro virou-se ao contrário... interessante.
Finalmente alguém rasgou o véu desta situação, é assim mesmo que o equilíbrio de poderes constitucional deve ser tratado.
Será que os empregos seguros dos reguladores vão acabar? Isto vai ter um impacto enorme, nem sabemos ainda que mais surpresas podem aparecer a seguir.
A palavra "independente" talvez tenha de ser apagada do dicionário daqui para a frente, haha.
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SandwichVictim
· 12-05 20:12
Ai, agora é que as entidades independentes já não são assim tão independentes, o presidente faz um telefonema e muda-se tudo. Como é que vai ficar a parte das fintechs?
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WhaleMinion
· 12-05 20:08
Porra, agora estas "entidades independentes" já não são mesmo independentes? As entidades reguladoras vão ser completamente remodeladas.
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TestnetNomad
· 12-05 20:07
Epá, agora é que a "entidade independente" deixou mesmo de ser independente? Foi logo acordada com uma chapada do presidente...
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Mudança radical na liderança dos reguladores financeiros de um dia para o outro, nem consigo imaginar as consequências.
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Basta ser constitucional? Parece que a constituição está cada vez mais a jeito de ser usada.
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Com esta decisão, a regulação do setor tecnológico vai dar uma reviravolta, ninguém consegue prever no que vai dar.
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A palavra "independente" agora virou piada... O equilíbrio de poderes não serviu para nada, foi?
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Afinal, o sistema americano também depende de sorte: se o líder for bom, avança-se; se não, deita-se tudo abaixo.
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De repente, o poder executivo ficou tão grande, que a democracia e o equilíbrio de poderes parecem cada vez mais para inglês ver.
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Os setores financeiro e tecnológico vão ser ambos virados do avesso? Mais vale manter os olhos nas tendências das políticas.
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A constituição dá tanto poder ao executive branch... nem os pais fundadores dos EUA pensaram bem nisto.
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Afinal, "independente" é sempre relativo, não há uma única entidade verdadeiramente independente.
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GasFeeCrier
· 12-05 19:47
Então as instituições independentes vão finalmente ser controladas? Isto agora ficou interessante.
Sexta-feira trouxe uma mudança significativa na dinâmica de poder regulatório. Um tribunal federal de recurso acaba de confirmar que o presidente em funções pode, de facto, destituir líderes de agências supostamente "independentes" — mas apenas quando estas agências exercem verdadeira autoridade executiva.
Esta decisão valida várias destituições controversas que vimos recentemente. As implicações? Massivas. Pense em agências que supervisionam mercados financeiros e setores tecnológicos emergentes. Quando as lideranças mudam de um dia para o outro, as orientações políticas podem mudar com a mesma rapidez.
A lógica do tribunal centra-se no equilíbrio constitucional de poderes. Se uma agência detém poder executivo, o chefe do ramo executivo deve controlar quem a dirige. Simples no papel, complicado na prática.
Para quem acompanha de perto o panorama regulatório, este precedente altera a forma como as prioridades de fiscalização poderão evoluir daqui para a frente. Não se pode mais assumir que "independente" significa intocável.