**Movimentos Contrários de Burry no Q2: Por Que Ele Está Apostando em Ações Desvalorizadas**
O Michael Burry de The Big Short fez uma mudança ousada. Depois de quase liquidar todo o portfólio da Scion Asset Management no primeiro trimestre para evitar a correção do mercado em abril, ele adotou uma postura totalmente contrária no segundo trimestre.
Dois nomes chamaram sua atenção:
**UnitedHealth (UNH)** - Em baixa de 41% no acumulado do ano, apesar de ser a maior seguradora de saúde da América. O dano: a administração subestimou massivamente os custos médicos para 2025 (agora $6.5B mais altos), esmagando a orientação de EPS de $29.50-$30 para apenas $16. Adicione a fiscalização do DOJ sobre a faturação do Medicare Advantage, e você tem um desastre. Mas Burry não vê uma empresa quebrada—apenas uma ação temporariamente quebrada. Ele adquiriu 20k ações + 350k via opções de compra. Buffett da Berkshire e Tepper da Appaloosa também compraram. O caso otimista: 9% de rendimento de fluxo de caixa livre, 3% de dividendo e imenso poder de precificação para o líder de mercado.
**Lululemon (LULU)** - Caiu 47% este ano. A concorrência, tarifas, consumidores de luxo cautelosos e a desaceleração pós-COVID estão se acumulando. Os lucros do Q1 superaram as expectativas, mas a gestão reduziu a orientação para o ano inteiro citando "macro dinâmico." Burry adquiriu 50 mil ações + 400 mil via opções. Sua tese: balanço patrimonial mais forte ($1.3B em caixa, zero dívida), vantagem da marca e ~13,5x os lucros futuros podem estar superestimando a dor de curto prazo.
O padrão? O timing de Burry é afiado. Ele evitou o massacre de abril e agora está à caça onde os outros fugiram. Se essa aposta no Q2 dá frutos como a sua venda a descoberto no setor imobiliário, ainda está para ser visto.
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**Movimentos Contrários de Burry no Q2: Por Que Ele Está Apostando em Ações Desvalorizadas**
O Michael Burry de The Big Short fez uma mudança ousada. Depois de quase liquidar todo o portfólio da Scion Asset Management no primeiro trimestre para evitar a correção do mercado em abril, ele adotou uma postura totalmente contrária no segundo trimestre.
Dois nomes chamaram sua atenção:
**UnitedHealth (UNH)** - Em baixa de 41% no acumulado do ano, apesar de ser a maior seguradora de saúde da América. O dano: a administração subestimou massivamente os custos médicos para 2025 (agora $6.5B mais altos), esmagando a orientação de EPS de $29.50-$30 para apenas $16. Adicione a fiscalização do DOJ sobre a faturação do Medicare Advantage, e você tem um desastre. Mas Burry não vê uma empresa quebrada—apenas uma ação temporariamente quebrada. Ele adquiriu 20k ações + 350k via opções de compra. Buffett da Berkshire e Tepper da Appaloosa também compraram. O caso otimista: 9% de rendimento de fluxo de caixa livre, 3% de dividendo e imenso poder de precificação para o líder de mercado.
**Lululemon (LULU)** - Caiu 47% este ano. A concorrência, tarifas, consumidores de luxo cautelosos e a desaceleração pós-COVID estão se acumulando. Os lucros do Q1 superaram as expectativas, mas a gestão reduziu a orientação para o ano inteiro citando "macro dinâmico." Burry adquiriu 50 mil ações + 400 mil via opções. Sua tese: balanço patrimonial mais forte ($1.3B em caixa, zero dívida), vantagem da marca e ~13,5x os lucros futuros podem estar superestimando a dor de curto prazo.
O padrão? O timing de Burry é afiado. Ele evitou o massacre de abril e agora está à caça onde os outros fugiram. Se essa aposta no Q2 dá frutos como a sua venda a descoberto no setor imobiliário, ainda está para ser visto.