Esta semana, o mundo das criptomoedas foi puxado de um lado para o outro por todo o tipo de notícias. Quando todos já estavam quase dormentes, uma notícia bombástica caiu do céu—

O segundo maior gigante global de gestão de ativos, a Vanguard, vai lançar um ETF de BTC.

Se isto se confirmar, será o acontecimento mais importante desde que a BlackRock entrou no mercado.

Porquê dizê-lo?

Porque, entre todas as instituições de topo, a mais inflexível, a que mais rejeita as criptomoedas e a que menos faz concessões, é precisamente o grupo Vanguard.

Desta vez, eles fizeram uma manobra digna de mestre: travão repentino, inversão de 180 graus, acelerador a fundo.

Num momento afirmavam com convicção:
"Nunca tocaremos em Bitcoin!"

No momento seguinte, mudam completamente de tom:
"Vamos avançar! Já! Agora mesmo!"

Diz-me lá: isto parece coisa de gente normal?

Nada disso.

Mas foi precisamente por este “absurdo” que o mercado entrou em ebulição.

Vejamos a posição dos principais players do sector:

BlackRock, Fidelity → há muito que estudam profundamente o sector das criptomoedas
Goldman Sachs, Morgan e outros → são cautelosos, mas a sua atitude está a mudar
Só a Vanguard → sempre foi dura como pedra, com uma postura assumidamente "anti-cripto" fundamentalista

Durante muito tempo, a narrativa desta empresa era:

Só os ativos tradicionais têm valor
As criptomoedas são demasiado voláteis
O BTC não faz sentido como investimento a longo prazo
Não lançaremos um ETF de BTC, nem agora nem nunca

Mais impressionante ainda: em maio do ano passado, o CEO da Vanguard veio pessoalmente negar o valor a longo prazo do Bitcoin, com uma postura absolutamente categórica:

"A Vanguard não lançará um ETF de Bitcoin, nem mudará de posição."

Agora… eis que dão uma chapada de luva branca em si próprios.