$BTC $ETH $ZEC Semana super dos bancos centrais chega! Corte de juros dado como certo, mas alerta máximo para volatilidade
Esta semana, os bancos centrais mundiais reúnem-se para decisões de política monetária, com o foco principal na decisão da Fed, a que se soma o impacto do forte sismo no Japão. Os mercados global e cripto entram em ciclo de alta sensibilidade, pelo que é necessário cautela com possíveis oscilações repentinas.
1. Fed: Corte de juros em 89,6% dado como certo, sinal hawkish é o fator-chave
Segundo dados da CME, a probabilidade de a Fed cortar a taxa de juro em 25 pontos base em dezembro já subiu para 89,6%, praticamente sem margem para dúvidas, mas o risco de um “corte hawkish” merece atenção especial. Há três pontos essenciais: primeiro, se o comunicado da Fed irá enfatizar a persistência da inflação; segundo, se o gráfico de pontos irá rever em alta a previsão de taxa para 2026; terceiro, se na conferência de imprensa Powell irá desvalorizar futuros cortes nas taxas. O número de votos internos contra a decisão também poderá aumentar diretamente a volatilidade do mercado. As instituições já alertaram que os fatores positivos estão a ser antecipadamente refletidos, aumentando o risco de fatores negativos.
2. Forte sismo no Japão altera o ritmo, iene sob pressão e subida de taxas do BoJ pode ser adiada
Um forte sismo de magnitude 7,6 atingiu o Japão, levando o USD/JPY a subir rapidamente para 155,97, com forte desvalorização do iene. O plano de subida das taxas pelo Banco do Japão, previsto para sexta-feira, deverá ser adiado, com as prioridades de política a mudarem para o apoio à economia pós-desastre. As oscilações no mercado cambial a curto prazo podem transmitir-se à alocação global de fundos de refúgio.
3. Bancos centrais globais mantêm prudência, maioria mantém taxas inalteradas
Esta semana, bancos centrais como o da Austrália, Suíça e Brasil reúnem-se para decisões de política monetária, sendo esperado que mantenham as taxas. Membros do BCE chegaram mesmo a sugerir possíveis subidas de juros; as bolsas europeias caíram ligeiramente e o euro ficou sob pressão, evidenciando a tendência de maior conservadorismo das políticas dos bancos centrais face à incerteza económica global.
4. Mercado move-se antecipadamente, sinais de risco já visíveis
Na segunda-feira, as bolsas dos EUA recuaram em toda a linha: Dow Jones caiu 0,45%, S&P 500 caiu 0,35%, com saída de capitais dos setores sensíveis às taxas de juro e subida dos rendimentos da dívida pública, refletindo maior cautela. Com variáveis geopolíticas a somarem-se ao contexto atual, qualquer declaração inesperada após as decisões pode desencadear uma nova vaga de volatilidade. Os ativos cripto devem acompanhar de perto as orientações da Fed.
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$BTC $ETH $ZEC Semana super dos bancos centrais chega! Corte de juros dado como certo, mas alerta máximo para volatilidade
Esta semana, os bancos centrais mundiais reúnem-se para decisões de política monetária, com o foco principal na decisão da Fed, a que se soma o impacto do forte sismo no Japão. Os mercados global e cripto entram em ciclo de alta sensibilidade, pelo que é necessário cautela com possíveis oscilações repentinas.
1. Fed: Corte de juros em 89,6% dado como certo, sinal hawkish é o fator-chave
Segundo dados da CME, a probabilidade de a Fed cortar a taxa de juro em 25 pontos base em dezembro já subiu para 89,6%, praticamente sem margem para dúvidas, mas o risco de um “corte hawkish” merece atenção especial. Há três pontos essenciais: primeiro, se o comunicado da Fed irá enfatizar a persistência da inflação; segundo, se o gráfico de pontos irá rever em alta a previsão de taxa para 2026; terceiro, se na conferência de imprensa Powell irá desvalorizar futuros cortes nas taxas. O número de votos internos contra a decisão também poderá aumentar diretamente a volatilidade do mercado. As instituições já alertaram que os fatores positivos estão a ser antecipadamente refletidos, aumentando o risco de fatores negativos.
2. Forte sismo no Japão altera o ritmo, iene sob pressão e subida de taxas do BoJ pode ser adiada
Um forte sismo de magnitude 7,6 atingiu o Japão, levando o USD/JPY a subir rapidamente para 155,97, com forte desvalorização do iene. O plano de subida das taxas pelo Banco do Japão, previsto para sexta-feira, deverá ser adiado, com as prioridades de política a mudarem para o apoio à economia pós-desastre. As oscilações no mercado cambial a curto prazo podem transmitir-se à alocação global de fundos de refúgio.
3. Bancos centrais globais mantêm prudência, maioria mantém taxas inalteradas
Esta semana, bancos centrais como o da Austrália, Suíça e Brasil reúnem-se para decisões de política monetária, sendo esperado que mantenham as taxas. Membros do BCE chegaram mesmo a sugerir possíveis subidas de juros; as bolsas europeias caíram ligeiramente e o euro ficou sob pressão, evidenciando a tendência de maior conservadorismo das políticas dos bancos centrais face à incerteza económica global.
4. Mercado move-se antecipadamente, sinais de risco já visíveis
Na segunda-feira, as bolsas dos EUA recuaram em toda a linha: Dow Jones caiu 0,45%, S&P 500 caiu 0,35%, com saída de capitais dos setores sensíveis às taxas de juro e subida dos rendimentos da dívida pública, refletindo maior cautela. Com variáveis geopolíticas a somarem-se ao contexto atual, qualquer declaração inesperada após as decisões pode desencadear uma nova vaga de volatilidade. Os ativos cripto devem acompanhar de perto as orientações da Fed.