Sofrimento, tormento, dor.

É assim que me tenho sentido a jogar SOLANA ultimamente.
Desde o dia 10/11, nota-se claramente que a liquidez na cadeia está com problemas.
Além disso, como a SOLANA não pode ser listada na BN, o teto não abre e a dificuldade aumenta.
Este mês inteiro tenho usado $WOJAK $KABUTO para remendar aqui e ali.
Todas as compras fraccionadas feitas em alta com apostas pesadas só conseguem recuperar o investimento depois de pelo menos meia dúzia de semanas de sofrimento, normalmente após cortar metade das perdas no fundo.
Este processo é mesmo… nojento, dá vontade de vomitar, é como comer merda.
Jogar dois dias na BSC ao fim de semana equivale, imagine-se, a mais de 15 dias de esforço na SOL. Ridículo.

O mercado é disfuncional?
Sim e não.
É mesmo preciso um novo 100M para abrir novos horizontes.
O ecossistema precisa de histórias de novos pequenos investidores a “virarem lendas”, precisa de sangue novo a entrar.
Caso contrário, segunda-feira A come B, terça-feira B come A.
Agora, quem ainda está na linha da frente já tem todos níveis parecidos.
Com o tempo, isto vai cansar, perde-se o interesse, desmotiva e saem do mercado.

Claro que a minha mentalidade de trading também está errada, conseguir cortar perdas mesmo em compras fraccionadas é uma estupidez do caraças.
Quando a estratégia falha, nem sequer quero corrigir.
Já nem distingo entre stop loss, cortar perdas, ou fazer day trading e, nesses momentos, faço-me de diamond hands.

No cripto, a dor é concreta, frequente, intensa.
A dor do stop loss: Acabei de vender com perdas e o preço logo dispara, parece que é de propósito comigo.
A dor de ficar de fora: Vejo uma moeda multiplicar dezenas de vezes desde o início e nunca entrei.
A dor de estar preso: Acredito tanto numa moeda até ao 1B, mas ela leva um corte a meio e depois outro.
A dor do FOMO: Finalmente não resisto e entro, só para apanhar o topo.

A dor não precisa de ser resolvida, só de ser ultrapassada.
Quando é que a mentalidade de vítima muda?
Lamento.