Já reparaste? Recentemente, a SEC dos EUA veio a público dizer que o sistema financeiro está a caminhar para as criptomoedas, enquanto por cá o banco central já vai há 13 meses seguidos a acumular ouro. Isto é bastante interessante — as finanças globais estão a seguir dois caminhos completamente diferentes.
A lógica americana não é difícil de perceber. As stablecoins, no fundo, são apenas uma versão digital do dólar, permitindo que o dólar circule ainda mais rapidamente pelo mundo. As vantagens são óbvias, mas também há efeitos secundários, como a possível perda de eficácia da política monetária. O aumento das reservas de ouro por parte da China é outra abordagem; num ano com tantos riscos geopolíticos, o ouro é a única moeda forte que não depende de garantias de crédito. Claro que o ouro também tem desvantagens — é lento a converter em liquidez. Por isso, surgem novidades como o yuan digital e a ponte para moedas digitais de bancos centrais, abrindo assim uma terceira via.
Então, o que fazer enquanto pessoa comum? Podes encarar o BTC como um ativo de risco, enquanto o ouro é mais complexo, já que tem tanto características de refúgio como de investimento. Não te precipites a tomar partido; o mais importante é perceber esta lógica de divergência e fazer alguma diversificação para cobertura de risco. Também vale a pena acompanhar criptomoedas principais como SOL, BNB e ETH, mas lembra-te: não ponhas todos os ovos no mesmo cesto.
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BlockchainBrokenPromise
· 12-08 09:53
Os EUA jogam com identidades digitais, nós acumulamos ouro, no fundo, está tudo a "segurar o seguro" da credibilidade.
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13 meses seguidos a acumular ouro, este ritmo é mesmo agressivo, estão mesmo a levar a sério o risco geopolítico.
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Uma stablecoin é só o dólar com um novo disfarce a correr o mundo? Então o BTC não está a fazer o mesmo, só que sem o intermediário.
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Como é que se resolve o problema de o ouro ser lento a converter em dinheiro? Ainda vamos ter de depender do yuan digital, não é?
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Ouvir "alocação para cobertura" não soa mal, o problema é que o dinheiro das pessoas comuns não aguenta estas aventuras.
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Duas vias a seguir, no fim é esperar para ver quem é o primeiro a estourar, até dá vontade de ver.
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A SEC pode gritar, mas o verdadeiro poder ainda está nos bancos centrais de cada país, este jogo está longe de acabar.
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SOL, BNB, ETH todos debaixo de olho e no fim caem todos, não é irónico?
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MEVHunterLucky
· 12-08 09:53
Cada caminho tem a sua própria estratégia, mas o sistema do dólar vai acabar por ser desmascarado; o yuan digital é que é o futuro.
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CoffeeOnChain
· 12-08 09:53
A analogia do “colete digital do dólar” é perfeita, no fundo trata-se ainda de uma disputa pelo controlo das moedas.
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FalseProfitProphet
· 12-08 09:26
Amigo, os EUA e a China estão a seguir caminhos totalmente diferentes, e nós, no meio, acabamos por ver tudo mais claro — ambos estão a apostar no futuro.
Guardar ouro durante 13 meses parece seguro, mas e se precisares mesmo de dinheiro de repente? Pois, aí é ver se o BTC é rápido ou não.
Na verdade, a digitalização do dólar é só para facilitar a colheita, e as nossas reservas de ouro servem para prevenir imprevistos — não há nada de sofisticado, é só defesa.
Ter uma parte em moedas principais não está errado, mas não deixes que o sonho de ficar rico te faça perder a cabeça — esta divisão é que é mesmo uma oportunidade.
Mas espera lá, será que a terceira via das moedas digitais dos bancos centrais vai mesmo funcionar? Parece-me um bocado duvidoso.
Em vez de adivinhar, mais vale ver quanto risco consegues aguentar. Moedas como a SOL, não percebo muito bem o ritmo delas.
O cenário é este: o dólar quer ser rei, o ouro quer reforma-se, e nós ficamos a ver e recebemos o salário.
Sinceramente, para mim só há duas opções — ou acredito na tecnologia do BTC, ou compro ouro em baixa — o meio-termo não vai dar em nada.
Já reparaste? Recentemente, a SEC dos EUA veio a público dizer que o sistema financeiro está a caminhar para as criptomoedas, enquanto por cá o banco central já vai há 13 meses seguidos a acumular ouro. Isto é bastante interessante — as finanças globais estão a seguir dois caminhos completamente diferentes.
A lógica americana não é difícil de perceber. As stablecoins, no fundo, são apenas uma versão digital do dólar, permitindo que o dólar circule ainda mais rapidamente pelo mundo. As vantagens são óbvias, mas também há efeitos secundários, como a possível perda de eficácia da política monetária. O aumento das reservas de ouro por parte da China é outra abordagem; num ano com tantos riscos geopolíticos, o ouro é a única moeda forte que não depende de garantias de crédito. Claro que o ouro também tem desvantagens — é lento a converter em liquidez. Por isso, surgem novidades como o yuan digital e a ponte para moedas digitais de bancos centrais, abrindo assim uma terceira via.
Então, o que fazer enquanto pessoa comum? Podes encarar o BTC como um ativo de risco, enquanto o ouro é mais complexo, já que tem tanto características de refúgio como de investimento. Não te precipites a tomar partido; o mais importante é perceber esta lógica de divergência e fazer alguma diversificação para cobertura de risco. Também vale a pena acompanhar criptomoedas principais como SOL, BNB e ETH, mas lembra-te: não ponhas todos os ovos no mesmo cesto.