O drama bancário central na Europa acabou de ficar mais intenso. O BCE basicamente disse aos legisladores italianos: mantenham-se afastados da independência do Banco de Itália.
Diz-se que há uma proposta de alteração parlamentar em circulação que poderia interferir no funcionamento do banco central italiano. O BCE não gostou e reagiu, exigindo que a alteração fosse revista para preservar a autonomia institucional.
Porque é que isto importa? A independência dos bancos centrais é fundamental para manter a estabilidade financeira e uma política monetária credível. Quando os políticos começam a interferir na governação dos bancos centrais, os mercados ficam nervosos.
A Itália já está a caminhar numa corda bamba com as regras orçamentais da UE, e qualquer movimento que pareça uma interferência política na banca central pode assustar os investidores. A alteração revista supostamente responde às preocupações do BCE, mas o vai-e-vem demonstra a tensão contínua entre a soberania nacional e a governação financeira ao nível da UE.
Mais um lembrete de que a independência regulatória continua a ser um campo de batalha contestado, mesmo nas finanças tradicionais.
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O drama bancário central na Europa acabou de ficar mais intenso. O BCE basicamente disse aos legisladores italianos: mantenham-se afastados da independência do Banco de Itália.
Diz-se que há uma proposta de alteração parlamentar em circulação que poderia interferir no funcionamento do banco central italiano. O BCE não gostou e reagiu, exigindo que a alteração fosse revista para preservar a autonomia institucional.
Porque é que isto importa? A independência dos bancos centrais é fundamental para manter a estabilidade financeira e uma política monetária credível. Quando os políticos começam a interferir na governação dos bancos centrais, os mercados ficam nervosos.
A Itália já está a caminhar numa corda bamba com as regras orçamentais da UE, e qualquer movimento que pareça uma interferência política na banca central pode assustar os investidores. A alteração revista supostamente responde às preocupações do BCE, mas o vai-e-vem demonstra a tensão contínua entre a soberania nacional e a governação financeira ao nível da UE.
Mais um lembrete de que a independência regulatória continua a ser um campo de batalha contestado, mesmo nas finanças tradicionais.