Lembro-me de quando entrei neste mundo, era como um apostador — olhos colados ao gráfico de 1 minuto, com medo de perder a subida e de ficar preso na queda. O meu estado de espírito estava completamente refém daqueles candles vermelhos e verdes a saltar.
O ponto de viragem foi repentino. Uma vez, numa conversa com um veterano do meio, ele largou esta frase: “Operar olhando só para um timeframe é o mesmo que apostar tudo de olhos fechados.” Naquele momento, fez-se luz na minha cabeça — percebi porque é que estava sempre a ser apanhado pelo mercado.
Depois comecei a explorar a estratégia de múltiplos timeframes e, olhando para trás, vejo que esse foi o verdadeiro divisor de águas.
**Primeiro olho o gráfico de 4 horas, para definir o tom principal**
Para ativos como BOB ou ALCH, começo sempre a análise no gráfico de 4 horas. Se a tendência está a subir, fico atento às correções para procurar entradas em baixa; se está a cair, espero pelo pullback para shortar. Quando o preço está lateral, é o mais aborrecido, mas também é aí que a paciência é mais posta à prova — sem ruptura, não mexo.
**Depois passo ao gráfico de 1 hora, para delimitar o campo de batalha**
Com a direção definida, uso o gráfico de 1 hora para identificar as zonas específicas de entrada e saída. Mínimos anteriores, médias móveis, linhas de tendência — tudo serve para traçar as zonas. Os máximos anteriores e resistências óbvias são os sinais para sair em partes.
**Por fim, gráfico de 15 minutos, para o momento do gatilho**
Para moedas como TURBO, que são muito voláteis, o gráfico de 15 minutos é o mais eficaz. Ver um padrão de reversão, divergência no MACD ou cruzamento dourado nas médias móveis são, basicamente, sinais de entrada. Quando o volume dispara de repente, costuma ser “o momento certo”.
**O essencial é só isto: ressonância entre três timeframes**
4 horas para definir a direção, 1 hora para marcar as zonas, 15 minutos para acelerar. Quando os três sinais dão verde ao mesmo tempo, a taxa de acerto chega a um nível quase inacreditável. Se a direção está certa, o ponto está certo e o timing está certo, essa trade está praticamente garantida.
Desde que uso este método, nunca mais apanhei sustos com picos de 1 minuto, nem fui apanhado a comprar em falsas rupturas. O mercado é o mesmo de sempre, mas a perspetiva mudou — e a cabeça ficou tranquila.
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GateUser-74b10196
· 7h atrás
Disseste tudo, múltiplos períodos de tempo são mesmo uma tábua de salvação. Antes também era massacrado pelo gráfico de 1 minuto, agora seguindo o teu método, estou muito mais tranquilo.
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MEVHunter
· 12-03 08:56
confluência de múltiplos timeframes... honestamente, é a única forma de o retalho não ser liquidado até à exaustão. essa combinação 4h-1h-15m é basicamente a diferença entre apanhar fluxo tóxico ou ser apanhado por ele. já vi demasiados degenerados a rebentar contas atrás de pavios de 1min para depois perceberem que só estão a alimentar os bots de sandwich. mas o framework faz sentido.
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LayerHopper
· 12-03 08:54
É verdade, também já passei por essa fase dos gráficos de 1 minuto, é um verdadeiro teste à nossa mentalidade. Trabalhar com múltiplos períodos é realmente um ponto de viragem, mas para ser sincero, muitas vezes ainda acabo a ser surpreendido em algum desses períodos...
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TopBuyerBottomSeller
· 12-03 08:49
Amigo, também estou a tentar este esquema de múltiplos períodos, mas é mesmo difícil de pôr em prática.
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fren.eth
· 12-03 08:37
Esta abordagem de ressonância multi-temporal foi realmente uma revelação, mas para ser sincero, o enquadramento de 4 horas ainda é um pouco lento para altcoins com grande volatilidade.
Lembro-me de quando entrei neste mundo, era como um apostador — olhos colados ao gráfico de 1 minuto, com medo de perder a subida e de ficar preso na queda. O meu estado de espírito estava completamente refém daqueles candles vermelhos e verdes a saltar.
O ponto de viragem foi repentino. Uma vez, numa conversa com um veterano do meio, ele largou esta frase: “Operar olhando só para um timeframe é o mesmo que apostar tudo de olhos fechados.” Naquele momento, fez-se luz na minha cabeça — percebi porque é que estava sempre a ser apanhado pelo mercado.
Depois comecei a explorar a estratégia de múltiplos timeframes e, olhando para trás, vejo que esse foi o verdadeiro divisor de águas.
**Primeiro olho o gráfico de 4 horas, para definir o tom principal**
Para ativos como BOB ou ALCH, começo sempre a análise no gráfico de 4 horas. Se a tendência está a subir, fico atento às correções para procurar entradas em baixa; se está a cair, espero pelo pullback para shortar. Quando o preço está lateral, é o mais aborrecido, mas também é aí que a paciência é mais posta à prova — sem ruptura, não mexo.
**Depois passo ao gráfico de 1 hora, para delimitar o campo de batalha**
Com a direção definida, uso o gráfico de 1 hora para identificar as zonas específicas de entrada e saída. Mínimos anteriores, médias móveis, linhas de tendência — tudo serve para traçar as zonas. Os máximos anteriores e resistências óbvias são os sinais para sair em partes.
**Por fim, gráfico de 15 minutos, para o momento do gatilho**
Para moedas como TURBO, que são muito voláteis, o gráfico de 15 minutos é o mais eficaz. Ver um padrão de reversão, divergência no MACD ou cruzamento dourado nas médias móveis são, basicamente, sinais de entrada. Quando o volume dispara de repente, costuma ser “o momento certo”.
**O essencial é só isto: ressonância entre três timeframes**
4 horas para definir a direção, 1 hora para marcar as zonas, 15 minutos para acelerar. Quando os três sinais dão verde ao mesmo tempo, a taxa de acerto chega a um nível quase inacreditável. Se a direção está certa, o ponto está certo e o timing está certo, essa trade está praticamente garantida.
Desde que uso este método, nunca mais apanhei sustos com picos de 1 minuto, nem fui apanhado a comprar em falsas rupturas. O mercado é o mesmo de sempre, mas a perspetiva mudou — e a cabeça ficou tranquila.