EUR/USD caiu de fevereiro deste ano até agora, o euro já se desvalorizou 8,8%, e em setembro até quebrou a paridade, atingindo 0,9685 (novo mínimo em 20 anos). Qual é a razão? Crise energética na Europa + recessão econômica vs aumento agressivo das taxas de juros pelo Federal Reserve.
Compare o desempenho das principais moedas em relação ao dólar (até novembro):
EUR/USD: 1 euro = 1.04 USD (↓8.87%)
GBP/USD: 1 libra = 1.18 USD (↓11.63%)
USD/JPY:1 dólar=139 ienes (↑22.38%)
O Federal Reserve aumentou as taxas de juro 6 vezes este ano, passando de 0,25% em março para 4% em novembro, o que fez do dólar um refúgio seguro. E a Europa? O BCE só aumentou as taxas 3 vezes para 2%, enfrentando ainda o risco de recessão. A guerra na Ucrânia + a crise energética + uma inflação de 8,5%, o panorama econômico da Europa é preocupante, e espera-se que a maioria dos países da UE entre em recessão até o final do ano.
Perspectiva de curto prazo: O Goldman Sachs acredita que o euro continuará a enfraquecer até 0,94 (dentro de 3 meses), enquanto a Trading Economics prevê que caia para 0,975 em abril.
Perspectiva a longo prazo: Se o BCE continuar a aumentar as taxas de juro ou se os dados económicos melhorarem, o euro terá uma oportunidade de recuperação. Mas agora a inflação ainda não arrefeceu completamente, e a vantagem do dólar continuará. O crucial será observar os dados do IPC dos EUA e os números de emprego não agrícola de dezembro - estes dois dados historicamente têm causado grandes oscilações no mercado de câmbio.
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Por que o Dólar está a esmagar o Euro agora
EUR/USD caiu de fevereiro deste ano até agora, o euro já se desvalorizou 8,8%, e em setembro até quebrou a paridade, atingindo 0,9685 (novo mínimo em 20 anos). Qual é a razão? Crise energética na Europa + recessão econômica vs aumento agressivo das taxas de juros pelo Federal Reserve.
Compare o desempenho das principais moedas em relação ao dólar (até novembro):
O Federal Reserve aumentou as taxas de juro 6 vezes este ano, passando de 0,25% em março para 4% em novembro, o que fez do dólar um refúgio seguro. E a Europa? O BCE só aumentou as taxas 3 vezes para 2%, enfrentando ainda o risco de recessão. A guerra na Ucrânia + a crise energética + uma inflação de 8,5%, o panorama econômico da Europa é preocupante, e espera-se que a maioria dos países da UE entre em recessão até o final do ano.
Perspectiva de curto prazo: O Goldman Sachs acredita que o euro continuará a enfraquecer até 0,94 (dentro de 3 meses), enquanto a Trading Economics prevê que caia para 0,975 em abril.
Perspectiva a longo prazo: Se o BCE continuar a aumentar as taxas de juro ou se os dados económicos melhorarem, o euro terá uma oportunidade de recuperação. Mas agora a inflação ainda não arrefeceu completamente, e a vantagem do dólar continuará. O crucial será observar os dados do IPC dos EUA e os números de emprego não agrícola de dezembro - estes dois dados historicamente têm causado grandes oscilações no mercado de câmbio.