Dois metais preciosos seguindo as pegadas do ouro em 2025, mas os seus caminhos divergem acentuadamente no próximo ano.
A História de 2025 Até Agora
O platina foi o destaque, atingindo $1,725/oz em outubro—um aumento de 90% no acumulado do ano—antes de recuar para a faixa de $1,600. Continua a estar em máximos de 12 anos. O paládio seguiu com uma alta de 80% para $1,630/oz, agora a negociar em torno de $1,430.
Ambos os metais aproveitaram a onda dos metais preciosos à medida que o ouro disparou. Mas o platina teve combustível extra: estoque apertado acima do solo, interrupções na produção na África do Sul e na América do Norte, além do aumento da demanda por joias na China, à medida que os prêmios do ouro empurravam os compradores em direção a alternativas. Os fluxos de investimento em ETPs de platina também aumentaram a demanda.
Paládio? Ele acompanhou o momentum, mas com fundamentos mais fracos por trás—os analistas o descrevem como um “atrasado” com uma perspetiva industrial morna.
É Aqui Que Fica Interessante: Divergência de 2026
A Metals Focus acaba de lançar a sua perspetiva anual, e os dois metais contam histórias completamente diferentes.
Platina: Caso de Alta Intacto
Déficit físico em expansão: 415.000 oz em 2025, alargando para 480.000 oz em 2026
A oferta mineira a colapsar para mínimos de 12 anos ( excluindo 2020), diminuiu 2% em relação ao ano anterior com poucos novos projetos a entrarem online.
A demanda está a manter-se melhor do que o esperado: previsão de recuperação de 1% dos setores de vidro e químicos na China
Preço alvo: $1,670/oz em média em 2026 ( alta de 34% em relação a 2025)
O vento contrário estrutural para a mineração—anos de subinvestimento criando uma escassez genuína de oferta—é a arma secreta do platina.
Paládio: Construindo um Caso de Urso
Deficit físico na verdade encolhendo: 566.000 oz em 2024 → 367.000 oz em 2025 → 178.000 oz em 2026
A redução da oferta foi revertida por uma recuperação de 10% na atividade de reciclagem
A oferta total aumentou 1% apesar da queda de 3% na produção de mineração
A demanda do setor automotivo está diminuindo ainda mais, à medida que a adoção de EV (, embora em desaceleração ) continue a erodir o uso de conversores catalíticos.
Perspectiva de preços: $1,350/oz Q4 2025, descendo para $1,150/oz Q4 2026
Por que a divisão?
Ambos os metais enfrentam as mesmas pressões de oferta de mineração, mas a demanda por paládio está a deteriorar-se. O setor automóvel—o pão e a manteiga do paládio—está a mudar para alternativas mais baratas à medida que as tendências de veículos elétricos maturam. A reciclagem está a aumentar, eliminando a escassez. Resultado: o déficit evapora, os preços comprimem.
O platina desvia desta bala. A sua procura é mais diversificada (joalharia, vidro industrial, produtos químicos), e, crucialmente, está a ganhar quota em aplicações automotivas afastando-se do paládio à medida que os fabricantes de catalisadores otimizam custos.
A Conclusão
2026 se configura como uma história de dois metais: o platina recebe o vento favorável estrutural da escassez de oferta + demanda estável, o paládio enfrenta o vento contrário da redução dos déficits + rotação setorial. Para os investidores, é um caso raro em que o complexo de metais preciosos não se move como um todo—o platina acompanha o rali dos metais preciosos, enquanto o paládio fica para trás.
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Platina vs Paládio: Divisão de Mercado de 2026 Emergente
Dois metais preciosos seguindo as pegadas do ouro em 2025, mas os seus caminhos divergem acentuadamente no próximo ano.
A História de 2025 Até Agora
O platina foi o destaque, atingindo $1,725/oz em outubro—um aumento de 90% no acumulado do ano—antes de recuar para a faixa de $1,600. Continua a estar em máximos de 12 anos. O paládio seguiu com uma alta de 80% para $1,630/oz, agora a negociar em torno de $1,430.
Ambos os metais aproveitaram a onda dos metais preciosos à medida que o ouro disparou. Mas o platina teve combustível extra: estoque apertado acima do solo, interrupções na produção na África do Sul e na América do Norte, além do aumento da demanda por joias na China, à medida que os prêmios do ouro empurravam os compradores em direção a alternativas. Os fluxos de investimento em ETPs de platina também aumentaram a demanda.
Paládio? Ele acompanhou o momentum, mas com fundamentos mais fracos por trás—os analistas o descrevem como um “atrasado” com uma perspetiva industrial morna.
É Aqui Que Fica Interessante: Divergência de 2026
A Metals Focus acaba de lançar a sua perspetiva anual, e os dois metais contam histórias completamente diferentes.
Platina: Caso de Alta Intacto
O vento contrário estrutural para a mineração—anos de subinvestimento criando uma escassez genuína de oferta—é a arma secreta do platina.
Paládio: Construindo um Caso de Urso
Por que a divisão?
Ambos os metais enfrentam as mesmas pressões de oferta de mineração, mas a demanda por paládio está a deteriorar-se. O setor automóvel—o pão e a manteiga do paládio—está a mudar para alternativas mais baratas à medida que as tendências de veículos elétricos maturam. A reciclagem está a aumentar, eliminando a escassez. Resultado: o déficit evapora, os preços comprimem.
O platina desvia desta bala. A sua procura é mais diversificada (joalharia, vidro industrial, produtos químicos), e, crucialmente, está a ganhar quota em aplicações automotivas afastando-se do paládio à medida que os fabricantes de catalisadores otimizam custos.
A Conclusão
2026 se configura como uma história de dois metais: o platina recebe o vento favorável estrutural da escassez de oferta + demanda estável, o paládio enfrenta o vento contrário da redução dos déficits + rotação setorial. Para os investidores, é um caso raro em que o complexo de metais preciosos não se move como um todo—o platina acompanha o rali dos metais preciosos, enquanto o paládio fica para trás.