Os futuros do café fecharam em alta na quinta-feira, com o arábica subindo 0,48% e o robusta disparando 2,55%, atingindo o maior nível em duas semanas. Há vários fatores por trás deste movimento de mercado:
O tempo no Vietname causa problemas — A maior região produtora de café do Vietname, Dak Lak, enfrenta chuvas fortes, atrasando a colheita, enquanto os estoques de Robusta caem para o nível mais baixo em 4 meses. Mas este sujeito também não tem descanso: as exportações de café do Vietname de janeiro a outubro aumentaram 13,4%, com uma produção anual prevista de 17,6 milhões de sacas (o nível mais alto em 4 anos), o que pressiona os preços.
Redução da oferta no Brasil + Caos nas tarifas — Estoque de arábica da ICE atinge o menor nível em 1,75 ano (398,600 sacas), principalmente devido à tarifa de 40% de Trump, que afastou os compradores americanos. As importações de café brasileiro para os EUA caíram 52% de agosto a outubro, com cerca de um terço do café importado pelos EUA vindo do Brasil sendo negligenciado.
No entanto, as expectativas de colheita do Brasil voltam a perturbar - a produção do Brasil para o ano 2026/27 é prevista para aumentar 29% para 70,7 milhões de sacas, das quais 47,2 milhões de sacas são de Arábica. A Conab também reduziu anteriormente a produção de Arábica para 2025 em 4,9% para 35,2 milhões de sacas.
Sinal de aperto nos estoques globais — A Organização Internacional do Café reporta uma ligeira queda de 0,3% nas exportações globais, e o Departamento de Agricultura dos EUA prevê um aumento de 4,9% nos estoques globais para 22,82 milhões de sacas em 2025/26.
Contradição chave: Tensão de oferta a curto prazo + riscos climáticos elevando os preços vs pressão de aumento de produção a longo prazo do Brasil/Vietname. A fraqueza do dólar também ajudou, provocando um fechamento de posições curtas. Na próxima semana, deve-se prestar atenção às previsões de chuva no Brasil e à direção da política tarifária de Trump.
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Futuros do Café Disparam com Aperto de Oferta e Ventos Contrários no Comércio
Os futuros do café fecharam em alta na quinta-feira, com o arábica subindo 0,48% e o robusta disparando 2,55%, atingindo o maior nível em duas semanas. Há vários fatores por trás deste movimento de mercado:
O tempo no Vietname causa problemas — A maior região produtora de café do Vietname, Dak Lak, enfrenta chuvas fortes, atrasando a colheita, enquanto os estoques de Robusta caem para o nível mais baixo em 4 meses. Mas este sujeito também não tem descanso: as exportações de café do Vietname de janeiro a outubro aumentaram 13,4%, com uma produção anual prevista de 17,6 milhões de sacas (o nível mais alto em 4 anos), o que pressiona os preços.
Redução da oferta no Brasil + Caos nas tarifas — Estoque de arábica da ICE atinge o menor nível em 1,75 ano (398,600 sacas), principalmente devido à tarifa de 40% de Trump, que afastou os compradores americanos. As importações de café brasileiro para os EUA caíram 52% de agosto a outubro, com cerca de um terço do café importado pelos EUA vindo do Brasil sendo negligenciado.
No entanto, as expectativas de colheita do Brasil voltam a perturbar - a produção do Brasil para o ano 2026/27 é prevista para aumentar 29% para 70,7 milhões de sacas, das quais 47,2 milhões de sacas são de Arábica. A Conab também reduziu anteriormente a produção de Arábica para 2025 em 4,9% para 35,2 milhões de sacas.
Sinal de aperto nos estoques globais — A Organização Internacional do Café reporta uma ligeira queda de 0,3% nas exportações globais, e o Departamento de Agricultura dos EUA prevê um aumento de 4,9% nos estoques globais para 22,82 milhões de sacas em 2025/26.
Contradição chave: Tensão de oferta a curto prazo + riscos climáticos elevando os preços vs pressão de aumento de produção a longo prazo do Brasil/Vietname. A fraqueza do dólar também ajudou, provocando um fechamento de posições curtas. Na próxima semana, deve-se prestar atenção às previsões de chuva no Brasil e à direção da política tarifária de Trump.