A alta do petróleo enfrenta ventos contrários de um acordo de paz
O petróleo WTI subiu 0,45% hoje à medida que os mercados de ações disparam, sinalizando uma renovada confiança na demanda global de energia. No entanto, os ganhos estão limitados pelo crescente otimismo em torno de um acordo de paz na Ucrânia—uma potencial remoção das sanções russas poderia inundar os mercados com oferta extra.
A situação da oferta já está mudando: a OPEC passou de prever um déficit de 400 mil barris por dia para um superávit de 500 mil barris por dia no terceiro trimestre, citando uma produção mais forte dos EUA e um aumento da produção da OPEC. Separadamente, o petróleo armazenado em petroleiros estacionários atingiu 114,31 milhões de barris na semana passada—o mais alto em 2,25 anos, outro sinal de baixa.
Um ponto positivo: as exportações de petróleo bruto da Rússia estão realmente contraindo. A campanha de drones da Ucrânia derrubou de 13 a 20% da capacidade de refino da Rússia, enquanto novas sanções dos EUA/UE restringem o transporte. Os embarques de produtos da Rússia caíram para 1,7 milhões de bpd no início de novembro - o mais baixo desde 2021.
Mas aqui está o ponto crucial—o IEA está prevendo um excedente global recorde de 4M bpd até 2026. A OPEC+ ainda está tentando reverter seus cortes de produção de 2,2M bpd a partir de 2024, criando ventos contrários estruturais para os preços. Os estoques de crude dos EUA já estão 5% abaixo das médias sazonais, sugerindo uma demanda fraca na margem.
TL;DR: Apoio geopolítico de curto prazo (sanções à Rússia, tensões na Venezuela) vs. realidade de oferta a médio prazo (paz = mais petróleo russo, aumento da produção dos EUA, OPEC+ adicionando barris). A matemática favorece a pressão.
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A alta do petróleo enfrenta ventos contrários de um acordo de paz
O petróleo WTI subiu 0,45% hoje à medida que os mercados de ações disparam, sinalizando uma renovada confiança na demanda global de energia. No entanto, os ganhos estão limitados pelo crescente otimismo em torno de um acordo de paz na Ucrânia—uma potencial remoção das sanções russas poderia inundar os mercados com oferta extra.
A situação da oferta já está mudando: a OPEC passou de prever um déficit de 400 mil barris por dia para um superávit de 500 mil barris por dia no terceiro trimestre, citando uma produção mais forte dos EUA e um aumento da produção da OPEC. Separadamente, o petróleo armazenado em petroleiros estacionários atingiu 114,31 milhões de barris na semana passada—o mais alto em 2,25 anos, outro sinal de baixa.
Um ponto positivo: as exportações de petróleo bruto da Rússia estão realmente contraindo. A campanha de drones da Ucrânia derrubou de 13 a 20% da capacidade de refino da Rússia, enquanto novas sanções dos EUA/UE restringem o transporte. Os embarques de produtos da Rússia caíram para 1,7 milhões de bpd no início de novembro - o mais baixo desde 2021.
Mas aqui está o ponto crucial—o IEA está prevendo um excedente global recorde de 4M bpd até 2026. A OPEC+ ainda está tentando reverter seus cortes de produção de 2,2M bpd a partir de 2024, criando ventos contrários estruturais para os preços. Os estoques de crude dos EUA já estão 5% abaixo das médias sazonais, sugerindo uma demanda fraca na margem.
TL;DR: Apoio geopolítico de curto prazo (sanções à Rússia, tensões na Venezuela) vs. realidade de oferta a médio prazo (paz = mais petróleo russo, aumento da produção dos EUA, OPEC+ adicionando barris). A matemática favorece a pressão.