Os preços do cacau despencaram esta semana: os futuros de NYC caíram 0,62%, Londres caiu 1,47%. O culpado? Trump acabou de reduzir as tarifas sobre produtos não cultivados nos EUA em 10%—e o cacau ficou apanhado no fogo cruzado.
Aqui está a reviravolta: o cacau brasileiro ainda enfrenta uma brutal tarifa de segurança nacional de 40%, portanto, o alívio é apenas parcial.
A verdadeira pressão vem da oferta. A Costa do Marfim (é o maior produtor do mundo) enviou 516.787 MT no mês passado - uma diminuição de 5,7% em relação ao ano anterior, o que deveria ser positivo. Mas aqui está o problema: a África Ocidental está olhando para uma colheita abundante. A Mondelez sinalizou que as contagens de vagens de cacau estão 7% acima da média dos últimos 5 anos. Os agricultores de Gana e da Costa do Marfim estão relatando condições ideais. A colheita principal acaba de começar, e o otimismo está nas alturas.
Demanda? Morta na água. As vendas de chocolate de Halloween da Hershey falharam. As moagens de cacau na Ásia colapsaram 17% em relação ao ano anterior (menor Q3 em 9 anos). As moagens na Europa atingiram um mínimo de Q3 em 10 anos. As vendas de chocolate na América do Norte caíram mais de 21% no último trimestre.
Uma salvação: os estoques de cacau da ICE atingiram o nível mais baixo em 7,75 meses, com 1,76 milhões de sacas. Espera-se que a Nigéria reduza a produção em 11% no próximo ano. Mas isso não é suficiente para compensar a inundação de oferta que está por vir.
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Por que o cacau ficou barato da noite para o dia
Os preços do cacau despencaram esta semana: os futuros de NYC caíram 0,62%, Londres caiu 1,47%. O culpado? Trump acabou de reduzir as tarifas sobre produtos não cultivados nos EUA em 10%—e o cacau ficou apanhado no fogo cruzado.
Aqui está a reviravolta: o cacau brasileiro ainda enfrenta uma brutal tarifa de segurança nacional de 40%, portanto, o alívio é apenas parcial.
A verdadeira pressão vem da oferta. A Costa do Marfim (é o maior produtor do mundo) enviou 516.787 MT no mês passado - uma diminuição de 5,7% em relação ao ano anterior, o que deveria ser positivo. Mas aqui está o problema: a África Ocidental está olhando para uma colheita abundante. A Mondelez sinalizou que as contagens de vagens de cacau estão 7% acima da média dos últimos 5 anos. Os agricultores de Gana e da Costa do Marfim estão relatando condições ideais. A colheita principal acaba de começar, e o otimismo está nas alturas.
Demanda? Morta na água. As vendas de chocolate de Halloween da Hershey falharam. As moagens de cacau na Ásia colapsaram 17% em relação ao ano anterior (menor Q3 em 9 anos). As moagens na Europa atingiram um mínimo de Q3 em 10 anos. As vendas de chocolate na América do Norte caíram mais de 21% no último trimestre.
Uma salvação: os estoques de cacau da ICE atingiram o nível mais baixo em 7,75 meses, com 1,76 milhões de sacas. Espera-se que a Nigéria reduza a produção em 11% no próximo ano. Mas isso não é suficiente para compensar a inundação de oferta que está por vir.
Conclusão: Alívio tarifário + colheita abundante + demanda fraca = pressão descendente permanecendo constante.