Os futuros do açúcar acabaram de atingir máximas de 5 semanas—o contrato de março em Nova Iorque subiu 1,41% e o açúcar branco de Londres subiu 1,31%. A StoneX cortou sua previsão de produção do Brasil para 2026/27 para 41,5 MMT ( de 42,1 MMT), mas essa não é a história completa.
O combustível otimista: A mudança do etanol na Índia. O ministério da agricultura está considerando preços mais altos de etanol para mistura de combustível, o que pode desviar mais cana-de-açúcar das usinas de açúcar. Além disso, a Índia limitou as exportações a 1,5 MMT para 2025/26, ( em vez de 2 MMT), apertando a oferta global.
O elefante baixista: A ISO prevê um excedente de 1,625 MMT em 2025-26, após uma reversão de um déficit de 2,916 MMT em 2024-25. O culpado? Produção recorde do Brasil (+2,3% a/a para 44,7 MMT), da Índia (+25% a/a para 35,3 MMT), e da Tailândia (+2% para 10,3 MMT). A produção global está prestes a atingir 189,3 MMT—um novo recorde.
O gráfico: A produção do Centro-Sul do Brasil até outubro já está em 38,085 MMT (+1,6% y/y), com as usinas esmagando mais cana para açúcar (46,02% contra 45,91% no ano passado). As chuvas do monções na Índia estão 8% acima do normal—um máximo de 5 anos—alimentando as expectativas de uma colheita de 31-34,9 MMT.
Conclusão: O rally de hoje é um alívio temporário, mas o cenário estrutural está afogado em oferta. A Organização Internacional do Açúcar previa um déficit de 231 mil toneladas apenas em agosto passado—agora estão a olhar para um excedente de 1,625 milhões de toneladas. Essa é a verdadeira tensão. Os traders estão apanhados entre a escassez de exportação a curto prazo (quota da Índia) e o excesso de oferta a médio prazo.
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Rali Global do Açúcar: Brasil Reduz, Índia Aumenta, Mas Excesso se Aproxima
Os futuros do açúcar acabaram de atingir máximas de 5 semanas—o contrato de março em Nova Iorque subiu 1,41% e o açúcar branco de Londres subiu 1,31%. A StoneX cortou sua previsão de produção do Brasil para 2026/27 para 41,5 MMT ( de 42,1 MMT), mas essa não é a história completa.
O combustível otimista: A mudança do etanol na Índia. O ministério da agricultura está considerando preços mais altos de etanol para mistura de combustível, o que pode desviar mais cana-de-açúcar das usinas de açúcar. Além disso, a Índia limitou as exportações a 1,5 MMT para 2025/26, ( em vez de 2 MMT), apertando a oferta global.
O elefante baixista: A ISO prevê um excedente de 1,625 MMT em 2025-26, após uma reversão de um déficit de 2,916 MMT em 2024-25. O culpado? Produção recorde do Brasil (+2,3% a/a para 44,7 MMT), da Índia (+25% a/a para 35,3 MMT), e da Tailândia (+2% para 10,3 MMT). A produção global está prestes a atingir 189,3 MMT—um novo recorde.
O gráfico: A produção do Centro-Sul do Brasil até outubro já está em 38,085 MMT (+1,6% y/y), com as usinas esmagando mais cana para açúcar (46,02% contra 45,91% no ano passado). As chuvas do monções na Índia estão 8% acima do normal—um máximo de 5 anos—alimentando as expectativas de uma colheita de 31-34,9 MMT.
Conclusão: O rally de hoje é um alívio temporário, mas o cenário estrutural está afogado em oferta. A Organização Internacional do Açúcar previa um déficit de 231 mil toneladas apenas em agosto passado—agora estão a olhar para um excedente de 1,625 milhões de toneladas. Essa é a verdadeira tensão. Os traders estão apanhados entre a escassez de exportação a curto prazo (quota da Índia) e o excesso de oferta a médio prazo.