Nos últimos anos, percebi um fenômeno bastante interessante: muitos jovens não é que não queiram lidar com dinheiro, mas sim que não suportam a forma como o TradFi funciona.

Pense nisso, formulários que nunca acabam, aprovações que nunca chegam, relatórios que você não consegue entender. O que mais irrita é a falta de transparência - para onde foi o dinheiro? Como foi operado? Por que houve prejuízo? É tudo um emaranhado de incertezas. A gestão de ativos tradicional é como um cofre antigo, bem trancado, mas você nunca sabe como realmente funciona por dentro.

Recentemente, ao estudar o Lorenzo Protocol, de repente comecei a entender um pouco. O que este protocolo faz não é simplesmente transferir o TradFi para a cadeia, mas sim extrair as partes úteis e depois reconfigurá-las de uma forma blockchain. Em outras palavras, ele mantém a "estrutura", mas descarta a "caixa preta".

Comparei a lógica dos dois lados. TradFi, em que se baseia? Baseia-se no apoio institucional, em um quadro regulatório, e em um monte de pessoas e processos que o sustentam. Você precisa confiar nos bancos, confiar nos gestores de fundos, confiar nesses departamentos de conformidade que você nunca consegue ver.

Lorenzo aqui é completamente diferente. Ele se baseia na execução automática de contratos inteligentes, conta com um cofre na blockchain que permite que você verifique as contas a qualquer momento, e utiliza um módulo de estratégias que expõe a lógica de forma clara. Você não precisa confiar em uma pessoa ou instituição específica, você apenas precisa validar o código e os dados. Um depende de autoridades externas, o outro de mecanismos internos - este é o verdadeiro ponto de bifurcação.

Olhando para o momento atual, a gestão de ativos tradicional e os protocolos em cadeia seguem, na verdade, dois caminhos completamente diferentes. Um está a reparar edifícios antigos, enquanto o outro está a construir novas casas. Quem conseguirá ir mais longe?