O responsável por uma das maiores plataformas de vídeos curtos defendeu recentemente o seu sistema de moderação de conteúdos baseado em IA, afirmando que não representa qualquer ameaça à segurança dos utilizadores adolescentes. À medida que as empresas de redes sociais recorrem cada vez mais à inteligência artificial para analisar milhões de publicações diariamente, continuam a surgir debates sobre se os sistemas automatizados conseguem realmente proteger as audiências jovens mais vulneráveis. Os executivos das plataformas argumentam que os modelos de machine learning conseguem identificar conteúdos prejudiciais mais rapidamente do que os revisores humanos, enquanto os críticos receiam que os algoritmos possam não detetar riscos subtis. Esta discussão evidencia a constante tensão entre a necessidade de escalar a moderação de conteúdos e a garantia de salvaguardas adequadas para utilizadores menores que navegam em ambientes digitais.