Muitas pessoas perguntam-me: se não mexo em criptomoedas, será que uma carteira Web3 é desnecessária?

Para ser sincero, acho precisamente o contrário. Talvez precises ainda mais de uma.

Tenho usado o Plasma recentemente e, pela experiência, parece-me bastante adequado para iniciantes. Muita gente tem uma ideia errada das carteiras, achando que são só códigos incompreensíveis e frases de recuperação, com uma fasquia de entrada assustadora. Está na altura de atualizar essa impressão.

Quando abres o Plasma, percebes que se assemelha mais a uma app cuidadosamente trabalhada do que a uma ferramenta para técnicos. O interface é limpo, a lógica é fluida, e começar a usar quase não tem dificuldade.

A questão é: para que te pode servir?

O primeiro uso é funcionar como o teu cartão de identificação digital. No futuro, para entrar em várias plataformas Web3, talvez já não precises de número de telemóvel ou email; basta ligares a carteira. Os NFTs que ganhas em eventos e alguns POAPs comemorativos, todos esses ativos digitais precisam de um lugar para serem guardados. A carteira é o teu espaço pessoal na blockchain.

Tal como quando criaste o teu primeiro número de QQ ou email, ter uma carteira é, na verdade, garantir para ti próprio um bilhete de entrada para um novo mundo.

O segundo uso: o Plasma faz muito mais do que apenas "carteira".

É quase como um canivete suíço do ecossistema Web3. Podes trocar ativos diretamente sem sair para uma exchange; podes consultar dados da blockchain; podes ligar-te a várias aplicações descentralizadas. Tem muitas funções mas não é confuso, o que é um ponto muito positivo.

Por isso, não compliques a ideia de carteira. É apenas o primeiro passo para entrares no mundo Web3, e o Plasma pode ser a escolha mais amigável para esse início.