Em um movimento inovador, o Ministério da Segurança Pública da China conseguiu garantir a extradição de um suspeito de alto perfil da Tailândia. O indivíduo, identificado como Zhang Moumou, é acusado de ter liderado um colossal esquema de pirâmide relacionado a criptomoedas de $14 bilhões. Esta extradição marca um marco significativo, sendo a primeira instância de um suspeito de crime financeiro sendo transferido sob o tratado de extradição China-Tailândia estabelecido em 1999.



O Ministério da Segurança Pública revelou que uma força-tarefa especializada, chamada "Hunting Fox", foi fundamental para localizar e prender o suspeito. Acredita-se que Zhang seja o mentor do infame MBI Group, uma organização que operava um sofisticado esquema de pirâmide online. O modus operandi do grupo envolvia a emissão de moedas digitais e a atração de investidores com promessas de retornos substanciais.

A escala das operações do Grupo MBI era impressionante. De acordo com relatórios oficiais, o esquema aprisionou mais de 10 milhões de participantes, cada um pagando uma taxa de entrada que variava de 700 a 245.000 yuan (aproximadamente $98 a $34.316). Os fundos totais acumulados através desta empresa fraudulenta ultrapassaram reportadamente 100 bilhões de yuan, equivalente a impressionantes $14 bilhões.

Dada a natureza intricada das atividades ilícitas do Grupo MBI, Zhang rapidamente se tornou um dos fugitivos financeiros mais procurados da China. O Escritório de Segurança Pública Municipal de Chongqing iniciou processos legais contra Zhang em novembro de 2020. Subsequentemente, em março de 2021, a Interpol da China emitiu um aviso vermelho para sua prisão. A fuga do suspeito da justiça chegou ao fim em julho de 2022, quando as autoridades tailandesas o apreenderam com sucesso. A etapa final nesta perseguição internacional ocorreu em maio de 2024, quando um tribunal tailandês autorizou a extradição de Zhang para a China.

Vale a pena notar que a China implementou uma proibição ao comércio de criptomoedas em 2021, citando a proliferação de atividades fraudulentas e golpes dentro do setor. Apesar dessa proibição ao comércio de Bitcoin e outras moedas digitais, a China reconhece as criptomoedas como uma forma de propriedade virtual, permitindo que indivíduos mantenham a propriedade.

Nos últimos anos, circularam especulações na comunidade cripto sobre um possível relaxamento da posição da China em relação aos ativos digitais. No entanto, até agora, a negociação de criptomoedas continua proibida no país. Reforçando essa posição, a China atualizou recentemente suas regulamentações de Anti-Money Laundering (AML), categorizando explicitamente as transações de ativos virtuais como uma possível via para atividades de lavagem de dinheiro.
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