Blanche Monnier. Uma socialite francesa outrora admirada. A sua família prendeu-a durante 25 anos. Porquê? Ela amava um homem que eles odiavam. É simples e terrível ao mesmo tempo.
Nascida em 1849 em Poitiers, numa família rica. Bonita. Popular. Os pretendentes não faltavam. Então veio 1876. Ela se apaixonou por um advogado. Mais velho. Menos abastado. Sua mãe, Louise, não suportou essa rebelião. Solução? Trancá-la em um quarto escuro. Punir. Isso parece inimaginável.
A família mentiu. "Blanche desapareceu." Ninguém fez muitas perguntas, aparentemente. Estranho, não? Vinte e cinco anos se passaram assim. Então, uma carta anónima. 1901. A verdade vem à tona.
As autoridades a encontram. Estado chocante. Magra, tão magra. Mal 25 quilos. O seu quarto? Um inferno. Comida podre por todo lado. Pragas. Ela sobreviveu, de certa forma. Mas pode-se realmente chamar isso de viver?
Paramos a mãe e o irmão. Louise morre pouco depois. Karma, talvez? Quanto a Blanche, a liberdade não lhe devolveu a vida. Sanatório até a sua morte em 1913. Não é realmente um final feliz.
"A Sequestrada de Poitiers", assim a chamam na França. Sua história mostra o lado obscuro das famílias da época. O controle. As expectativas. A crueldade em nome das convenções sociais. Um caso que permanece, é preciso dizer, entre os mais perturbadores da história francesa.
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A história trágica de Blanche Monnier
Blanche Monnier. Uma socialite francesa outrora admirada. A sua família prendeu-a durante 25 anos. Porquê? Ela amava um homem que eles odiavam. É simples e terrível ao mesmo tempo.
Nascida em 1849 em Poitiers, numa família rica. Bonita. Popular. Os pretendentes não faltavam. Então veio 1876. Ela se apaixonou por um advogado. Mais velho. Menos abastado. Sua mãe, Louise, não suportou essa rebelião. Solução? Trancá-la em um quarto escuro. Punir. Isso parece inimaginável.
A família mentiu. "Blanche desapareceu." Ninguém fez muitas perguntas, aparentemente. Estranho, não? Vinte e cinco anos se passaram assim. Então, uma carta anónima. 1901. A verdade vem à tona.
As autoridades a encontram. Estado chocante. Magra, tão magra. Mal 25 quilos. O seu quarto? Um inferno. Comida podre por todo lado. Pragas. Ela sobreviveu, de certa forma. Mas pode-se realmente chamar isso de viver?
Paramos a mãe e o irmão. Louise morre pouco depois. Karma, talvez? Quanto a Blanche, a liberdade não lhe devolveu a vida. Sanatório até a sua morte em 1913. Não é realmente um final feliz.
"A Sequestrada de Poitiers", assim a chamam na França. Sua história mostra o lado obscuro das famílias da época. O controle. As expectativas. A crueldade em nome das convenções sociais. Um caso que permanece, é preciso dizer, entre os mais perturbadores da história francesa.