O BTC permanece em tendência de consolidação baixista, com as médias móveis alinhadas em configuração de queda, indicando continuidade de fraqueza no curto prazo. O indicador MACD mostra ambas as linhas de sinal direcionadas para baixo, fortalecendo a perspectiva negativa. O volume de negociação segue sem expansão relevante, restringindo o ímpeto de recuperação. Assim, o BTC mantém uma estrutura enfraquecida no curto prazo. O principal suporte a ser observado é 112.500 USDT; se houver um repique, 114.000 USDT será a primeira resistência relevante.
ETH também segue em viés de baixa, com o preço negociado abaixo das médias móveis de curto prazo, o que confirma a manutenção da tendência negativa. O MACD indica força vendedora — mesmo que as linhas rápida e lenta estejam próximas, ainda não ocorreu cruzamento, e o histograma passou para verde sem sinal claro de reversão. O volume permanece baixo, confirmando a participação modesta dos compradores.
GT mantém trajetória descendente, com desempenho persistente de baixa no curto prazo. As médias móveis estão em configuração negativa, realçando a tendência de queda predominante. O MACD segue em território baixista, com linhas de sinal em divergência descendente e ampliação dos histogramas verdes — ainda sem indício de reversão. Caso o preço se sustente acima de 16,30 USDT com volume decrescente, pode ocorrer consolidação. Entretanto, se o declínio se mantiver com aumento do volume, o preço pode buscar 16,00 USDT ou áreas de suporte inferiores.
A maioria dos tokens registrou desempenhos distintos, com o mercado como um todo ainda fraco e o fluxo de capital agindo de forma cautelosa, porém seletivamente ativo. API3 liderou os ganhos, com expressiva valorização de 50,78%, destacando-se como principal ativo da sessão. Outros tokens, como BRISE, OGN e RAD, também apresentaram avanços de dois dígitos e atraíram maior atenção no mercado.
Em contrapartida, grandes ativos como ETH, ADA, XRP e APT tiveram quedas generalizadas, indicando manutenção da pressão corretiva no curto prazo e mudança do foco dos investidores para projetos de menor e médio porte em busca de oportunidades.
De acordo com dados de mercado da Gate, o token MNT está cotado a $1,3555, com alta de cerca de 6,21% nas últimas 24 horas. Mantle é um ecossistema blockchain modular apoiado por infraestrutura Layer 2, projetado para conectar liquidez entre DeFi e CeFi. Seu token nativo, MNT, cumpre funções de governança, pagamento de taxas (gas), staking e incentivos ao ecossistema. O modelo econômico do Mantle busca otimizar continuamente a circulação e a utilidade dos tokens.
A alta recente do MNT pode ter sido impulsionada por diversos catalisadores no ecossistema: a proximidade do lançamento dos contratos perpétuos, maior eficiência de colateral em plataformas de empréstimo e uma campanha baseada em enigmas de $250.000 que aumentou o engajamento comunitário — ajudando o MNT a manter desempenho consistente mesmo diante de retração do mercado.
Segundo dados de mercado da Gate, o LDO está em $1,2925, valorizando-se cerca de 0,79% em 24 horas. O Lido é o maior protocolo de staking líquido do ecossistema Ethereum, permitindo que usuários deleguem ETH para validação PoS enquanto recebem stETH, proporcionando liquidez e recompensas ao mesmo tempo. O token LDO é destinado a governança, votação de propostas e distribuição de incentivos à comunidade.
A valorização recente do LDO é respaldada por avanços positivos: o TVL de stETH ultrapassou $1 bilhão em diferentes redes, refletindo a crescente busca por staking líquido. A Lido lançou um framework institucional para staking e segue promovendo melhorias como Distributed Validator Technology (DVT) e avanços em governança descentralizada — ampliando sua liderança no staking de Ethereum.
De acordo com a Gate, o token MORPHO está cotado a $2,0359, com alta de 2,50% no período de 24 horas. Morpho é um protocolo DeFi voltado a maior eficiência em empréstimos on-chain, via modelo híbrido Peer-to-Pool e Peer-to-Peer. Seu token, MORPHO, é empregado em governança, incentivos do ecossistema e desenvolvimento do protocolo.
A valorização recente do MORPHO pode ser explicada por integrações e avanços no ecossistema, como a compatibilidade com o Ledger Live (oferecendo até 7,5% de rendimento on-chain), lançamento de vaults multiativos com a Bitpanda e introdução de retornos ajustados ao risco institucionais com a Gauntlet. Melhorias na experiência do usuário também aumentaram a visibilidade e o engajamento do projeto.
O estado norte-americano de Wyoming lançou oficialmente o Frontier Stable Token (FRNT), tornando-se o primeiro governo estadual dos EUA a emitir sua própria stablecoin. Lastreada em dólares e títulos do Tesouro de curto prazo, a FRNT prioriza transparência e estabilidade atrelada à moeda fiduciária. Atualmente, está ativa em sete blockchains — Ethereum, Solana, Arbitrum, Avalanche, Polygon, Optimism e Base — demonstrando forte iniciativa em integração cross-chain e compatibilidade de ecossistemas.
Devido à ausência de regulamentação federal clara, a FRNT ainda não está disponível ao público geral e é restrita a usos institucionais e cenários específicos.
O lançamento da FRNT marca uma nova etapa para as finanças cripto no âmbito estadual, mostrando que governos locais dos EUA vêm ampliando sua autonomia em políticas públicas para ativos digitais. Wyoming já é notório pelo ambiente favorável à cripto, e essa ação pode virar referência para outras “stablecoins públicas”. Se houver clareza regulatória federal no futuro, a FRNT poderá ganhar papel de destaque em pagamentos, liquidações e contas públicas — e talvez inspirar outras jurisdições estaduais a adotarem modelos semelhantes.
Segundo o Fee Stability Ratio (FSR) mais recente da DeFi Development Corp., Solana lidera mundialmente, com FSR de 160,74 — o que a coloca como blockchain mais estável e econômica para taxas de transação. O FSR é calculado por “1 ÷ (taxa de transação mediana × volatilidade das taxas)”; valores maiores indicam taxas mais baixas e previsíveis, favorecendo usuários e desenvolvedores de dApps. Solana oferece taxa mediana de apenas $0,0012, com volatilidade reduzida, fornecendo base sólida para aplicações de alta frequência.
Já o Ethereum, embora seja principal Layer 1, ocupa a última posição, com FSR de apenas 0,15, devido às taxas de gas elevadas e instáveis.
Outros destaques incluem Polygon (FSR 102,09) e OP Mainnet (46,55), ambos com excelente custo-benefício. Avalanche e Arbitrum também têm taxas baixas, mas, devido à volatilidade, registram pontuações inferiores. Tron, mesmo com taxas em torno de $4,77 e volatilidade reduzida, atinge apenas 0,68 ponto.
O ranking FSR deixa claro: taxas baixas e previsíveis são decisivas para escalar aplicações on-chain. O excelente desempenho da Solana evidencia não apenas sua eficiência técnica, mas também sua adequação como infraestrutura para DePIN, games blockchain e soluções de pagamento que exigem grande volume de transações.
O agregador de exchanges descentralizadas 1inch lançou um upgrade importante: swaps de ativos cross-chain nativos entre Solana e diversas redes EVM, como Ethereum e Polygon — sem necessidade de bridges convencionais.
Usuários agora podem trocar ativos diretamente entre blockchains, eliminando etapas de bridging e reduzindo a complexidade e custos das transferências. O novo recurso está disponível no dApp 1inch, app mobile e API Fusion+ e traz proteção contra ataques MEV (Maximal Extractable Value), protegendo contra frontrunning.
Bridges cross-chain convencionais são alvo frequente de ataques devido a vulnerabilidades técnicas, resultando em grandes perdas. A abordagem de swap nativo do 1inch elimina esses riscos de bridge, fortalece a segurança dos ativos dos usuários e melhora a liquidez entre os ecossistemas de Solana e Ethereum.
Desenvolvedores podem incorporar o recurso em novos projetos e usuários podem acessá-lo via app ou web. O 1inch também pretende adicionar suporte a mais blockchains no futuro, ampliando a interoperabilidade entre redes e potencializando a eficiência dos ativos.
Referências
Gate Research é uma plataforma de pesquisa blockchain e cripto que oferece conteúdo técnico aprofundado, análises de mercado, estudos de tendências e avaliações de políticas macroeconômicas.
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